No começo de uma sílaba mas no meio de outras consoantes, o sopro é mais fraco, em palavras como try, bring, from. O sopro está lá, mas é fraquinho, fraquinho.
Entre sons vogais o /t/ quase vira um /d/ (no inglês americano). Com certeza isso é bastante desconcertante para quem lê a letra (ou até duas letras) t e espera um /t/ como no nosso primeiro exemplo, mas aí está. Alguns exemplos: matter, sitting, hitter, lighter, kitty. O som lembra um /d/, mas é bem mais rápido do que um /d/ comum. É por isso que podemos distinguir writing (escrevendo) e riding (montando). No primeiro exemplo, o /d/ é fugaz, quase não existe; no segundo, seguramos o som por mais um pouco. A diferença é pequena, mas é clara.
O /t/ após um /n/ às vezes vira um /d/ quase fantasma, às vezes some de vez. Alguns exemplos são winter, (inverno), que na boca de um norteamericano soa bem próximo de "winner" (ganhador), e dentist, cujo /t/ interior pode muito bem desaparecer de vez. Muitos americanos não ouvem este som. Eu me lembro que uma vez, quando morava em Texas, vi um consultório odontológico com a placa "Dr. Fulano de Tal" (em inglês Dr. So-and-So), family denistry". Nem o Dr. So-and-So nem o pintor percebeu o erro, bastante crasso, porque é assim que muita gente pronuncia a palavra, totalmente sem o som de /d/, e muito menos o /t/. A forma correta seria "dentistry" odontologia, de dentist. Existem muitos exemplos desta transformação: twenty, seventy, ninety, wanted, planting e por aí vai.
Finalmente, vale a pena falar sobre o /t/ em posição final. Em português, a tendência quase irresistível é de palatizar este /t/ que vira tchi: Rute, mate, etc etc. Resista esta tentação em inglês! Em inglês você começa a pronunciar o /t/, mas não termina. Em pronunciando not por exemplo, você segura o ar de /t/ atrás da língua, mas não o solta - o ar fica retido na sua boca. Você passa diretamente para o próximo som.
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