quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bitch = prostituta?

Muita gente acha que bitch é uma prostituta, mas isso geralmente não é o caso. Como substantivo, bitch é uma mulher mal-humorada, agressiva ou de quem temos raiva. Afinal se ela é tão mal humorada assim, é normal termos raiva dela. Bitch seria cobra, megera ou vaca, conforme a preferência do freguês (ou freguesa). My boss is really a bitch. Minha chefe é uma cobra e tanto. Get out of here, bitch! "Sai daqui, sua vaca!" Vale dizer que uma forma masculina para bitch não existe, do mesmo jeito que não existe megero ou vaco.

Son of a bitch = filho da puta. That politician is a real son of a bitch. Esse político é um filho da puta. Como em português, existem alguns eufemismos para son of a bitch. O mais frequente é a abreviação s.o.b. = ess oh BIY. My English teacher is an s.o.b. Meu professor de inglês é um filho da mãe. Outro eufemismo, mais fraco ainda, é son of a gun - filho de uma arma (também não faz o menor sentido em inglês). That son of a gun stole my wallet. Aquele filho de uma égua roubou minha carteira.

A bitch também pode ser alguma coisa difícil. This math problem is a bitch. Este problema de matemática é um saco. For some people, life is a bitch. Uma forma um pouco mais agradável de expressar isso é a bear = um urso. This homework is a bear. Esta tarefa de casa é um saco.

Para algumas pessoas, a vida é um saco. Mas para quem mora no litoral, Life is a beach = A vida é uma praia. Cuidado com as vogais de bitch e beach. O ea em beach tem a pronúncia /iy/. Esta vogal é alta, bem tensa, e bem prolongada. Você até faz uma careta quando a pronuncia. O i em bitch é bem mais curta e em comparação com /iy/, é bem menos tensa. O problema é que em português essa distinção geralmente não afeta o significado de uma palavra e as pessoas não prestam muita atenção a ela.

O significado original de bitch é cadela ou cachorra (uma animal, compreende-se) mas devido aos desagradáveis significados humanos, já caiu praticamente em desuso. A forma preferida hoje nos Estados Unidos é female dog = cachorro feminino.

Quando alguma situação é uma bitch, é natural que as pessoas reclamam. Dai vem o verbo to bitch = reclamar. Os reclusos estão reclamando da péssima comida na cadeia. The prisoners are bitching about the terrible food in prison. Alguém que está reclamando demais da conta está bitching and moaning. (reclamando e gemendo). Quit bitching and moaning and wash the dishes, boys! Parem de reclamar e lavem os pratos, meninos!

Uma pessoa (geralmente mas nem sempre feminina) agressiva, maliciosa, reclamona, que bitches and moans com frequencia pode ser caracterizada pelo adjetivo bitchy. O calor torna ele muito reclamão. The heat makes him bitchy.

domingo, 25 de setembro de 2011

O detective de palavras: www.word-detective.com

Inglês, como qualquer um que usa ou está aprendendo essa língua pode dar fé, está cheio de expressões à primeira vista inexplicáveis. Porque aquele computador do tipo iPad se chama tablet? O que é bric-a-brac? Qual forma é mais recomendável para aquele famoso condimento à base de tomate: ketchup ou catsup? E por que? Se alguém te tem "dead to rights", o que você deve fazer?

São perguntas instigantes (para um certo tipo de pessoa, pelo menos), e o blog http://www.word-detective.com/ tem as respostas. E como o blog começou em 1995, já tem muitas respostas para dar. O nível é altíssimo. O autor, Evan Morris, é um etimólogo intrépido que mostra com muito bom humor como as expressões vão mudando desde sua origem até nossos dias. Se você encontrar uma expressão interessante, você pode colocá-la na caixa de busca e procurar a história dela. Mas talvez seja mais gostoso simplesmente "folhear" o blog e parar aqui e ali.

Eu poderia te deixar em suspense, pedindo para você consultar o blog para saber as histórias de tablet, bric-a-brac, catsup/ketchup, e dead to rights. Mas este não é um blog cruel. Portanto, aqui estão umas explicações resumidas que não fazem jus ao original. Para a história completa, acesse a primeira página do blog, clique nos links, e divirta-se!

Tablet vem da palavra francesa tablette, um diminutivo de table, que era uma mesa ou superfície para escrever. No começo, tablet significava um bloco ou páginas para escrever, mas o significado expandiu para incluir qualquer coisa chata, quadrada e pequena (como minha ex-namorada?) Desde o século 15, tablet passou a ser um comprimido ("comprimido" nessa forma quadrada e chata), um significado que conserva até hoje. O tablet computer apareceu pela primeira vez em 1984, mas só se popularizou recentemente. O jornal tablóide tabloid vem desta mesma raiz. É a combinação de tablet + oid, um sufixo médico que quer dizer semelhante. Ou seja, um tablóide é um jornal numa forma quadrada e pequena (em comparação com um jornal de tamanho normal).

Bric-a-brac é uma coleção de ítens vagamente interesssantes e agradáveis sem muita importância e usados para decoração. Vem do francês "de bric ou de broc", que pode traduzir-se como "ao acaso", "um pouco aqui e ali" ou como uma frase sem significado que expressa confusão.

Catsup ou ketchup? As duas formas são usadas atualmente, e vários soletramentos tem surgido ao longo dos anos: ketsup, ketchup, catsup, catchup. A palavra original, ke-chap, veio da China via Malásia, e significava molho para peixe. Os ingredientes desta iguaria variaram muito até chegar à composição com predominância de tomate que colocamos em cima dos nossos hotdogs hoje em dia.

Dead to rights. They caught him dead to rights. Ele foi flagrado. Foi uma detenção totalmente justificada. If they caught you dead to rights = se eles te flagraram, não adianta espernear ou tentar resistir.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma house nem sempre é uma home

Em português, casa tem dois significados principais. Pode ser um tipo específico de moradia, como bangalô (bungalow), sobrado (2-story house) ou geminada (townhouse). É diferente de um apartamento (apartment) ou barraca (tent). Por exemplo, meus vizinhos acabaram de construir uma casa - física - (um sobrado, no caso) no quintal do lote deles. Mas casa também pode ser um lar e esse lar pode ser uma casa, um apartamento ou um quarto alugado. Pelo contexto dá para entender qual é qual e às vezes nem se precisa diferenciar.

Em inglês, a casa física é house e o lar é home.

House

Ele comprou uma nova casa na Rua 5. He bought a new house on 5th Street. Eles foram visitar a casa que estão pensando em comprar. They went to see the house they're thinking of buying.

Na arena política, o Congresso americano tem duas câmaras (ou houses): the House of Representatives equivalente à Câmara de Deputados e o Senate (Senado). Quando se refere à House, com maiúscula, trata-se da House of Representatives. The Senate = The Upper House (Câmara Alta).

Em Las Vegas, Macau, Estoril, etc, the house é o cassino. In gambling, the house always has an advantage. Na jogatina, a casa sempre tem uma vantagem.

Como um adjetivo, house significa alguma coisa própria de uma empresa - da casa. I usually drink the house wine at Portuguese restaurants. Costumo tomar o vinho da casa num restaurante português. (É bom e mais barato!) Um boletim para circulação interna numa empresa se chama house organ, termo também adotado em português. House rules - regras da casa. E house music?
Segundo a Wikipédia,



é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. A origem do nome se deu devido a esse novo estilo de dance music que surgia e começava a ser tocada no night club chamado Warehouse. Os frequentadores da casa iam às lojas de discos a procura das músicas que ouviam no club e pediam por "aquela música da Warehouse", até as lojas começarem a encurtar o nome de Warehouse Music, para apenas house.
Aquela música da Warehouse se chamava "that Warehouse music", aquela música da Warehouse, e não that music warehouse (aquela armazém de música). Numa combinação de substantivos, de Warehouse e music neste caso, o primeiro substantivo age como um adjetivo qualificando o segundo, que é o substantivo propriamente dito.


On the house: de graça, por conta da casa. Claro, house wine geralmente não fica on the house. Acho que nunca ouvi It's on the house enquanto estava almoçando ou tomando um drinque, mas a esperança é a última que morre = hope springs eternal, não é?


Como verbo, to house = alojar. Aqui, o s tem o som de z. Esse galpão vai alojar uma fábrica. That warehouse is going to house a factory. Note que to house não precisa ser numa residência. Alojamento ou moradia = housing. A maioria das universidades nos Estados Unidos tem um serviço de alojamento para os alunos. Most US universities have a student housing office. A moradia está ficando cada vez mais barata nos Estados Unidos. Housing is become cheaper and cheaper in the United States.


Em português, podemos dizer: Estou pintando minha casa e a casa em questão pode ser qualquer moradia. Em inglês, no entanto, temos que ser mais específicos. Só usamos house quando se trata de fato de uma casa física. Diríamos: "I'm painting my house/apartment/houseboat/tent." Pode-se falar home neste contexto, mas talvez seja mais frequente usar place com o mesmo sentido de casa (qualquer moradia) em português. I'm painting my place. Come over to my place. A propósito, o verb to come over quer dizer vir para minha casa. Por que você não passa lá em casa hoje a noite? = Why don't you come over tonight?


Home

Home é uma palavra polivalente: pode ser usada como um substantivo, como um adjetivo, como um advérbio estático e de movimento e até como um verbo.


Como substantivo


An Englishman's home is his castle. A casa de um inglês é o castelo dele. Ou seja, ele volta para casa e não quer ser incomodado. Muitos americanos tomam a mesma atitude. Home também pode ser um lar para uma população específica, por exemplo, an old-people's home = um lar para idosos, an abandoned children's home = um lar para crianças abandonadas.


He's at home


At home = em casa é usado com verbos que não mostram movimento para algum lugar. Pode ligar para ele. Ele está em casa. You can call him. He's at home. Ele trabalha em casa. He works at home.


He's home (sem at)


Podemos, mas não somos obrigados, a omitir at com os verbos to be e to stay. John´s home. John está em casa. Mary stays home all day. Mary fica em casa o dia todo. Mas podemos igualmente dizer John's at home e Mary stays at home all day.


He's going home


Para mostrar o rumo de casa, se dispensa o "to". Ele vai para casa. He is going home (não *to home e enfaticamente não *to the home). Podemos usar outros verbos de movimento, como to walk, to run, to drive, to head (rumar para), to fly. Tommy walks home from school every afternoon. Tommy volta para casa a pé toda tarde.






domingo, 18 de setembro de 2011

A pronúncia de "oo"

Obrigado ao leitor AJ por sua pergunta sobre a pronúncia de "oo". Compilei a lista seguinte à base de sites de rimas e soletramentos. Determina a pronúncia deste digrafo o que vem depois: ou nada, ou uma consoante. "Oo" tem cinco pronúncias possíveis. Para representar esses sons, lancei mão do Alfabeto Fonético Internacional, mais conhecido por suas siglas em inglês: IPA (International Phonetic Alphabet).

Os símbolos fonéticos
O u: é a vogal de food, lose e tooth, e o u de público e múcido, e é de longe a pronúncia mais usada para "oo". É a única pronúncia possível antes de 9 consoantes e em sílabas que não terminam em consoantes. É a realização mais importante antes de f, g e t e é possível antes de r e k.

O ʊ é a vogal em put e could. É encontrada em algumas palavras antes de f, g e t e em muitas antes de k.

O ʌ é a vogal em mud, duck, cut. Eu só me lembro de duas palavras onde o "oo" representa esse som: blood e flood.

oʊ é a vogal em low, no, cold. É muito usado antes de r, e só.

ooʊ. Na realidade, são dois "o's" seguidos em palavras do latim com o prefixo co-.

Uma pronúncia: u:
Quando "oo" aparece sem consoante no final: boo-hoo, hullaballoo, loo, coo, goo
antes de b: boob, booby, boo-boo
antes de j: boojum (raríssimo)
antes de l: fool, cool, hooligan, schooling
antes de m: room, zoom, vroom, broom, loom
antes de n: moon, bassoon, soon, lagoon
antes de p: coop, droop, loop, pooper, oops
antes de s: choose, loose, caboose, zoos
antes de v: groove, hoover
antes de z: booze, doozy, ooze

Duas pronúncias:
u: e ʊ
antes de f:
u: loofa, aloof, roof
ʊ woof, woofer, hoof (excecões)

antes de g:
u: google, stooge
ʊ: boogie woogie; boogeyman (exceções)

antes de k:
u: kook, spook,(exceções)
ʊ: book, look, cook, hook, crook

antes de t:
u: shoot, coot, moot (quase todas)
ʊ; foot, soot

Tres pronúncias:

"oo" antes de d:
ʌ blood, flood
u: food, mood, oodles
ʊ good, wood, hood

antes de r:
u: poor, moor,boor
oʊ floor, door,
ooʊ coordinate, cooperate

Com a preponderânia de u: nestes contextos, se você não sabe ao certo como pronunciar o "oo", o chute mais certo seria u:.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Texto e tradução: leitura prazerosa

A leitura é uma arma indispensável na conquista de uma língua estrangeira, mas frequentemente o que deveria ser um prazer torn-se uma agonia por causa do excesso de palavras novas. O uso de português ao lado de inglês ameniza bastante o processo.

Para qué textos paralelos?
Muita gente num site que adoro, http://www.how-to-learn-any-language.com/, recomenda o uso de textos paralelos quando você quer ler inglês, no nosso caso, ou qualquer língua-alvo. Do lado de cá, o texto em inglês; do lado de lá, o equivalente em português. A sua compreensão do português se transfere para o inglês. Se você se depara com alguma palavra que não entende, é só ler o parágrafo em português e o significado (às vezes) se esclarece sem recurso ao dicionário. Você aprende muita coisa sem perceber e reforça a gramática que você já sabe. Sempre que você se expõe a uma palavra num contexto diferente, você aumenta seu conhecimento dessa palavra, que fica cada vez mais disponível para uso ativo. E esse "jogo de palavras" costuma ser divertido, especialmente se o texto em si é interessante para você.

Alguns recursos

Já te convenci, não é? Agora vamos ao que interessa: sites onde você encontra esses tipos de texto. Infelizmente, não são abundantes.

Daisy Stories
Poucos sites incluem português no leque de opções mas http://www.lonweb.org/daisy/ds-brasilian-bookworm.htm disponibiliza quatro pequenas histórias em formato paralelo.

Unbound Bible
Uma outra opção, sensacional para quem gosta da Bíblia, é the Unbound Bible:
http://unbound.biola.edu/ Em inglês existem várias versões da Bíblia. Uma versão bem simples neste site é Basic English Bible. Outra tradução em linguagem atual é a New American Standard Bible. Você escolhe o livro ou versículo e até 4 traduções diferentes em colunas paralelas. Desse jeito você pode comparar não só o inglês e português, mas também uma tradução para inglês com outras.

Linguee
http://www.linguee.pt/ingles-portugues/traducao/parallel+text.html. é um site para tradutores, não precisamente para estudantes de línguas. Você digita uma palavra na caixa de busca e aparece uma série de extratos de documentos onde aquela palavra ou frase aparece. Os textos são desconexos e secos, mas é possível gerar uma infinidade de parágrafos paralelos. Talvez a maior utilidade deste site seja a possibilidade de ver o uso de uma frase ou palavra, e a tradução dela, em vários contextos. Para ver como funciona, tecle algumas palavras como Brazil, corruption, Sarkozy, global warming na caixa de busca. Saem textos paralelos bastante formais que podem ser úteis para quem mexe com alguma área técnica como diplomacia, ciências contábeis, ou ciência política.

Google Translator - Não dá ainda
Google Tradutor é uma ferramenta muito útil para o tradutor. Você bota o texto a ser traduzido de um lado, e sai uma tradução do outro. Quando traduzo artigos científicos ou postagens deste blog, o Translator/Tradutor me economiza muito tempo. Infelizmente, sempre sai muita coisa errada que precisa ser refeita. Por isso, não posso recomendá-lo como uma fonte confiável para textos paralelos, pelo menos por enquanto.

Agência Brasil - A mesma notícia em inglês e português
A Agência Brasil, agência noticiosa do governo brasileiro, traduz alguns dos seus artigos para inglês. A tradução não é necessariamente totalmente ao pé da létra - são feitas pequenas mudanças para melhorar a legibilidade em inglês - mas o conteúdo é o mesmo. Aqui está o endereço das notícias em inglês da Agência Brasil: http://agenciabrasil.ebc.com.br/newsinenglish . No fim da reportagem vem um link, infelizmente não clicável, para o artigo original. Você pode copiar esse link e colocar na caixa de busca para chegar até a versão em português.

Mas as duas versões não são publicadas em colunas paralelas, evidentemente. Não tem nenhuma finalidade educativa e se destinam a públicos diferentes. A boa notícia é que por meio do Word, é relativamente fácil remediar essa situação. Aparentemente Blogger não deixa manter as colunas (quem sabe, futuramente?), portanto aqui estão uma reportagem em inglês seguida pela original em português:

NEWS IN ENGLISH – Long deployments of soldiers in Rio slums becomes a burden for the Army
16/09/2011 09:35
Enviado por allen, 16/09/2011 - 9h35
ArmyRio de JaneiroUPPnationalslum violence
Vladimir Platonow Reporter Agência Brasil


Rio de Janeiro – Conflict resolution is not the strong suit of soldiers in the Brazilian army, says Jorge da Silva, a political scientist, who is also an Army reserve colonel with experience in the Military Police and as a state secretary for Human Rights (2003-06). That is the reason, he says, that prolonged duty in Rio de Janeiro slums, as part of the government program to take the slums back from drug lords, known as UPPs, is doing harm to the Army’s image.


According to Silva, there will serious problems between local residents and soldiers. The Army, Silva points out, was called up to take part in the UPP in a mission that was supposed to end this year, but has now been extended to June 2012.


Silva says he is skeptical about the real value of soldiers in slums. Born and raised in the area known as Complexo do Alemão where soldiers and inhabitants had misunderstandings last week that turned into open conflict and then riots, Silva says soldiers are simply not trained for mediation.


“Mediation is not the job of the Army. Sending troops into a situation like this is only going to compromise the authority of the troops and tarnish the image of the Army as an institution. What they are being asked to do in just not in the nature of soldiers,” said the former secretary who is now a professor of public order, police and human rights at the Rio de Janeiro State University (“Uerj”).


“The key to pacification of communities is mediation. The Military Police should do this job, but they see themselves as a military force. Up there in the Complexo do Alemão, the task is to mediate and administer conflicts. When you think of the Army you think in terms of war where the logic is to settle matters with force. The police cannot operate under those terms. Rather than a military model, they must follow a mediation model.”


Jorge da Silva says he is not happy with soldiers from the Armed Forces in slum areas because they are not trained for that kind of work. “Police are not soldiers. Soldiers are not police. When you try to turn a soldier into a policeman, it will turn out wrong. That is what is happening,” he concluded.


Allen Bennett – translator/editor The News in English

Permanência no Complexo do Alemão pode desgastar Exército, diz ex-secretário
10/09/2011 - 10h08
Nacional
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A permanência do Exército nas favelas do Complexo do Alemão pode comprometer a imagem da instituição, que não é treinada para a mediação de conflitos. A avaliação é do cientista político Jorge da Silva, coronel da reserva e ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar (PM), que ocupou o cargo de secretário estadual dos Direitos Humanos do Rio entre 2003 e 2006.

A missão do Exército, que deveria se encerrar este ano, foi prolongada até junho de 2012, a fim de permitir a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), gerida pela PM. Nascido e criado na região onde se instalou o conjunto de favelas do Alemão, o coronel se diz cético quanto à presença das tropas militares no local, principalmente depois dos incidentes envolvendo soldados e moradores.

“O Exército não foi feito para mediação. Manter o Exército ali vai, simplesmente, desgastar a autoridade da tropa e acabar atingindo a própria imagem da instituição. A natureza deles não é essa”, alertou o ex-secretário, que atualmente é professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), onde coordena estudos sobre ordem pública, polícia e direitos humanos.

Para ele, a chave no processo de pacificação das comunidades é a mediação. “A PM ainda se vê como uma força militar e não como uma força de mediação de conflitos. Lá no Alemão, tem que mediar e administrar o conflito. Quando você raciocina em termos de guerra, quer acabar com o conflito na base da força. A polícia não pode ser capacitada dentro desse modelo militar de autoridade, mas de um modelo de mediação.”

Jorge da Silva não vê com bons olhos a presença de militares das Forças Armadas nas comunidades, pois acredita que eles não são treinados para isso. “Polícia não é Exército, nem Exército é polícia. Quando a polícia quer virar Exército, dá tudo errado. Quando o Exército quer virar polícia, também dá tudo errado. É o que está acontecendo.”

Edição: Graça Adjuto

Agora, para colocar esses dois artigos em colunas paralelas, crie um documento Word e clique em "Tabelas". Aí, clique em "inserir" e no menu à direita clique em "tabelas". Aberta a caixa "inserir tabela", sob "tamanho da tabela" mude o número de colunas para 2 e aperte "OK". Vão aparecer duas colunas paralelas com duas células cada. Salve a versão inglesa do seu artigo e coloque na primeira célula. Vai encher a primeira coluna e fluir para outras páginas. Faça o mesmo para a versão em português, ajuste os parágrafos, e voilá! você tem a mesma reportagem em duas línguas e duas colunas paralelas.

Eu adoraria ouvir suas experiências com textos paralelos. Se você conhece mais recursos desse tipo, por favor me deixe um comentário. Obrigado!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Town vs. City

Town vs. City
Existe uma diferença qualitativa entre uma city e uma town. Uma city é um aglomerado urbano relativamente grande; uma town é bem menor. São Paulo, SP é uma city; de fato, é uma metropolis ou até uma megalopolis. Guapó, GO, com 15 mil habitantes e sem muita estrutura, é uma town. Frank Sinatra canta sobre como ele perdeu aquela little town blues = tristeza de cidadezinha pequena, quando mudou para New York, New York.

Downtown
Mas em muitas colocações e expressões idiomáticas, town de fato se refere a cidade. Downtown é normalmente o centro de negócios e comércio. Pode indicar movimento ou não. Posso dizer I live downtown - Moro no centro - (sem movimento) ou I'm going downtown today - Vou para o centro hoje. Downtown também pode ser usado como um substantivo ou adjetivo. O centro é feio = The downtown is ugly (substantivo). O centro de Cincinnati é de fácil acesso : Downtown Cincinnati is easy to reach (downtown, um adjetivo aqui, qualifica Cincinnati).

Uptown, Old Town, Town House, In Town, Out of Town
Uptown é uma parte mais residencial da cidade, mais chique (more upscale) do que o downtown. Quem não se lembra da canção do Billy Joel, onde o amor dele é uma uptown girl mas ele próprio é um downtown man? (Resposta: quem tem menos de quarenta anos. A canção foi gravada em 1983). Uma parte do centro de Portland, Oregon se chama Old Town (no caso, Bairro Velho). Uma casa geminada, que com certeza se vê principalmente em cidades, se chama town house. Do outro lado da cidade = on the other side of town (mas também se pode dizer on the other side of the city. In town - na cidade. Ele é novo na cidade - He's new in town. Out of town - fora da cidade, viajando. John can't talk with you right now. He's out of town. John não pode falar com você agora. Está viajando. He lives way out of town. Ele mora bem fora da cidade. A cidade onde voce nasceu, independente do tamanho, é sua hometown. I was born and grew up in Salem. It's my hometown. Nasci e fui criado em Salem. É minha cidade natal.

____town
Town faz parte dos nomes de muitas cidades ao redor do mundo, como por exemplo Cape Town (Cidade do Cabo), África do Sul; Georgetown, Guyana. Cooperstown, New York, Germantown, Pennsylvania e muito mais.

The most ____ ou the ____est in town (superlativo)
The (superlativo) in town é muito usado no mundo publicitário. Starbuck's has the best coffee in town - Starbucks tem o melhor café da cidade. Ross Dress for Less has the lowest prices in town - Ross Dress for Less (uma loja de roupa descontada) tem os preços mais baixos da cidade.

(Brought to you by George's Blog: the most charming English blog in town. Um ofrecimento George's Blog: o mais charmoso blog sobre inglês da cidade!)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fluente em três meses - é possível sim

O poliglota irlandês Benny Lewis está levando a vida que pediu a Deus. De três em três meses, mais ou menos, ele embarca num vôo (econômico - consegue excelentes descontos), chega num novo país onde ele conhece quase ninguém e começa logo a falar mais uma língua estrangeira. A meta dele? Alcançar fluência em (03) três meses, sem professor e praticamente de graça. Uma meta desse tamanho pode parecer um absurdo. Afinal de contas, muita gente gasta uma grana preta com escolas de línguas com resultados pífios. Benny não só consegue, mas se diverte à beça, dançando, cantando na língua-alvo, frequentando festas e se colocando nas mais variadas situações.

Uma língua estrangeira em três meses - você duvida? (Estou parecendo um comercial.) Aqui está a prova: Benny falando oito linguas:
http://www.fluentin3months.com/language-hacking-guide/


Ele já estudou línguas tão díspares como tagalog, tailandês, tcheco, húngaro, a Língua Americana de Sinais (American Sign Language) e alemão e agora está tentando dominar Klingon - a língua do Mr. Spock em Star Trek. Como vai participar de um congresso de fãs do programa mais pela frente, talvez ele possa trocar algumas palavras na língua com Leonard Nimoy.

Basicamente, o método dele é falar apenas a língua-alvo desde o primeiro dia da sua estada em Budapeste, Berlim ou Bangcoque. Ele estuda gramática, mas só o necessário, sem complexos. Foge de anglófonos como o diabo da cruz. Enquanto voa paro o próximo destino, ele emprega uma técnica tão óbvia como genial: ele decora um bom livro de frases, de preferência com CD ou dicas de pronúncia, para dar o pontapé inicial à sua experiência. Confisso que já comprei vários desses livros, mas nunca sabia realmente o que fazer com eles.

O site do Benny, http://www.fluentin3months.com/, conta agora com um fórum onde você pode encontrar aquele americano ou neo-zelandês aprendendo português que quer trocar o inglês dele por seu português num "intercâmbio linguistico" pelo Skype, por exemplo. E se quiser todas as dicas mais entrevistas com alguns dos superheróis do mundo poliglota num recurso só, está disponível o Language Hacking Guide do Benny, um e-book que você pode baixar por um preço módico.

Se você quer ser um turista linguístico, ou simplesmente quer tornar seu inglês mais comunicativo, Fluent in 3 Months vai te mostrar o caminho das pedras.



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sábado, 10 de setembro de 2011

9-11

Acho que cada um de nós lembra onde estava e o que estava fazendo quando ficou sabendo dos atentados na terça-feira, dia 11 de setembro, 2011 = Nine eleven. Eram as 9 ou dez da manhã. Eu estava em casa e minha ex-esposa me ligou da Califórnia para me dar a notícia. Era muito difícil acreditar. Fui almoçar e no restaurante a TV só dava aqueles aviões derrubando as Torres Gémeas = the Twin Towers ou World Trade Center. Tinha medo de que só fosse o começo. Onde isso ia parar? Portland, minha cidade, por acaso?

No dia seguinte, uma simpática repórter do canal dois veio para ouvir a reação de um americano local aos acontecimentos - fiquei mundialmente famoso em Goiânia por 15 segundos. Eu me lembro que mencionei um nome até lá pouco conhecido: Osama bin Laden. Achava-se que era ele o responsável pelo desastre, disse.

Passados dez anos, eu e muitos outros temos nossas dúvidas. Apareceram muitos indícios de que aquele atentado não era a obra de uns árabes com cortadores de papelão que supostamente conseguiram não só burlar a defesa mais forte do mundo e derrubar o símbolo do capitalismo americano, as Torres, mas também atingiram o Pentágono (the PEN ta gon), sede da secretaria da defesa nacional e símbolo do poderio militar americano. A mídia padrão americana não tem tempo para o que qualifica de conspiracy theories, apesar dos fatos inconvenientes que vieram à tona nesse período e a destruição de evidências por parte das autoridades. A mídia brasileira faz eco dessa atitude, que é um ótimo motivo para você aprimorar seu inglês lendo mais sobre este caso na mídia alternativa. Por sua vez, os conspiracy theorists ou conspiracistas preferem se chamar de truthers, ou partidários da verdade.

Os truthers acham que várias evidências são the smoking gun ou arma fumegante = uma prova cabal de que a teoria oficial é falsa. Os truthers dizem que 911 was a false flag operation = uma operação pelo qual os responsáveis culpam outros, ou que era an inside job = um crime interno cometido pelo próprio governo americano. Quem tenta refutar ou debunk esse argumentos são os debunkers, e há muitos sites desse tipo. Alguns são disinfo sites = sites de desinformação que tentam desvirtuar os fatos. Há milhares de sites e centenas de livros sobre 911: é um caso complicadíssimo. Mas para mim, há pelo menos três fatos que derrubam a versão oficialista dos acontecimentos:

1. Building 7 = o Prédio 7. As duas torres foram pelo menos atingidas por dois aviões, mas Building 7 não foi atingido - caiu diretamente no chão na sua pegada - in its own footprint, exatamento como se tivesse acontecido uma demolição controlada.

2. Nos escombros se encontrou vestígios de um explosivo, nano-thermite, que teria enfraquecido o aço dos pilares e possibilitado uma demolição dos prédios. Só o governo, especificamente as forças armadas, tem acesso a este material. Não é um explosivo comum.

3. The dancing Israelis = Os israelenses que dançavam. Agentes do serviço de inteligência israelense Mossad disfarçados como trabalhadores de uma empresa de mudanças foram encontrados festejando e filmando os acontecimentos. Um deles declarou para um policial: We are not your problem. The Arabs are your problem. Nós não somos seu problema. Os árabes são seu problema. Depois dos eventos, o primeiro-ministro israelense Bibi Netanyahu declarou numa entrevista que o desastre foi "bom para Israel."

Não sabemos ao certo quem fez o 911. Um bom ponto de partida para quem gostaria de investigar esse assunto é o site http://www.whatreallyhappened.com/. Neste final de semana, WHR está cheio de flashbacks sobre o caso, resumos dos fatos mais pertinentes e comentários. Uma lista de artigos por tema se encontra aqui:
http://whatreallyhappened.com/WRHARTICLES/wrh_9-11_index.php.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Chutando a lata estrada afora: pushing with the stomach

Ultimamente na política americana à nivel federal, muita coisa tem sido deixada para resolver depois. Um exemplo que vem na mente é o recente embate entre o presidente Obama e os líderes do partido republicano no Congresso sobre o teto da dívida nacional que resultou na reclassificação das obrigações do Tesouro americano da categoria AAA para AA+ pela Standard and Poors, um desastre totalmente desnecessário. Nesta "solução", na realidade, nada foi resolvido. Instead of solving the problem by cutting expenses, they just kicked the can down the road. Em vez de resolver o problema cortando gastos, eles apenas empurraram o problema com a barriga.

Esta expressão ficou famosa relativemente recentemente. Não me lembro tê-la ouvido nesse contexto quando morava nos Estados Unidos até 1994. Mas aparece muito hoje em dia. Coloquei a expressão entre aspas em Google, que retornou 582.000 resultados - nada mal.

O significado até que é bastante transparente. Para se livrar temporariamente de uma lata, você a chuta para frente, rua abaixo, e deixa outra pessoa jogá-la fora definitivamente.

Considerando a inoperância do sistema político americano antes das eleições presidenciais de 2012, podemos esperar muito mais "chutação de lata" nos meses que vem no cenário político. Mas à nivel pessoal não: Don't kick the can down the road. Study English right now!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

VOA News - Perfeito para este feriado!

Hoje é o dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Parabéns para o escrete canarinho dentro e fora deste país continental que acolhe o estrangeiro com tanto carinho.

Agora se você estiver querendo fazer alguma coisa meio light hoje que vá te ajudar com seu inglês, tenho uma sugestão bem americana: www.voanews.com/specialenglish. Como você pode ver no resumo semanal que se segue, que você pode assinar no site, há temas para todos os gostos. A linguagem fica levemente simplificada mas não tem nada de anormal. A seleção cuidadosa do vocabulário significa que se você acessar regularmente, em pouco tempo você vai dominar as palavras mais úteis da língua, o que por sua vez vai melhorar suas habilidades de falar, entender, ler e escrever. Provavelmente você nem vá precisar, mas tem como diminuir a velocidade da fala entrando nos aprimoramentos do Windows Media Player.

Você pode começar ouvindo o artigo, de preferência várias vezes, sem olhar o texto.Vai ver que sua compreensão melhora um pouco de cada vez. Depois, leia o texto, tentando adivinhar as palavras que você não sabe por semelhança com português; por uma análise de raizes, sufixos, e prefixos; e por classe de palavra: se a palavra en questão é um verbo, substantivo, advérbio, etc. Se nada disso der certo, clique na palavra desconhecida para acessar uma definição do famoso dicionário Merriam-Webster. Para familiarizar-se com as diferenças entre o inglês falado e escrito, ouça e leia conjuntamente várias vezes. Agora você está pronto a voltar ao primeiro passo, ouvir sem ler, mas vai ver que agora entende tudo ou quase tudo.

Na minha experiência, os relativamente poucos alunos que fizeram isso todo dia progrediram tremendamente e ao fim de poucos meses estavam procurando alguma coisa mais desafiante para ouvir: um final feliz.

Aqui está o resumo da semana da Special English para mostrar o que este site tem para oferecer:

Today from VOANews.com
Ten Years After September 11 Attacks, How Life Has Changed
How a Manhattan neighborhood, Iraqi children and America's sense of security have changed since 2001 attacks THIS IS AMERICA


Seeking Cleaner and Greener Electronics
Information and communications technology has added to pollution, but is also seen as a way to reduce it TECHNOLOGY REPORT


Steve Jobs Steps Down with Apple on Top
Jobs helped build Apple into the world's most valuable technology company ECONOMICS REPORT


So You Want To Be A Doctor? Medical Studies and Hospital Training Are Hard Work
A look at medical training in the United States SCIENCE IN THE NEWS


Grow It Yourself: Turning Bulbs Into Beautiful Blooms
There's a way to trick tulips and other flowers into growing even in places where the ground never freezes AGRICULTURE REPORT


Words and Their Stories: Swan Song
Terms that describe final events WORDS AND THEIR STORIES


Katharine Hepburn, 1907-2003: An Independent and Intelligent Actress
Her energetic spirit, hard work and beauty made her an unforgettable star PEOPLE IN AMERICA


Hurricane Irene Hits Northeastern United States
The storm is blamed for at least 45 deaths and seven billion dollars in damage IN THE NEWS


Americans and their Pampered Pets
Plus, a listener question about tennis. And music by Malaysian singer Zee Avi AMERICAN MOSAIC


American Music Students in Kenya
A Summer to Teach, Perform and Learn EDUCATION REPORT


American History: The Election of 1952
The presidential candidates were Dwight Eisenhower and Adlai Stevenson MAKING OF A NATION


Bat Populations Are Important for Agriculture and the Environment
Also, a report on a “Cod Academy” to train fishers in Maine EXPLORATIONS


Trying a New Way to Stop Dengue
Scientists say infecting mosquitoes with a common bacteria can block the growth of the virus HEALTH REPORT

www.voanews.com/specialenglish. Acesse já!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Divided by a Common Language?

Versão em português: http://georgeroberts.blogspot.com/2011/09/ingles-vs-americana.html.

An excellent podcast featuring a British journalist living in the U.S. and an American college professor who teaches theoretical linguistics at a British university. Married to an Englishman, she pays close attention to the differences between the dialects and notices that her accent has been changing over the years.

Because this podcast opens in Windows Media Player, you can slow it down. Just click on settings. Below, you can adjust the speed from 0.5 (very slow: the speaker seems to be drunk) to 2 (for masochists - very fast).

Here's the link to the podcast:
http://www.theworld.org/rss/twiw.xml.

Her blog is fascinating:
http://separatedbyacommonlanguage.blogspot.com/

Inglês vs. americana

You can find the English version of this post here: http://georgeroberts.blogspot.com/2011/09/ingles-vs-americana.html.


Um excelente podcast entre um britânico morando nos Estados Unidos e uma professora universitária americana que leciona linguística numa universidade britânica. Casada com um inglês, ela presta muita atenção às diferenças entre os dialetos e observa que o inglês dela vai mudando enquanto ela mora no Reino Unido.

Como este podcast abre em Windows Media Player, você pode variar a velocidade de execução para facilitar sua compreensão. É só entrar em aprimoramentos e escolher configurações de velocidade. Lá em baixo, você pode ajustar a velocidade de 0.5 (bem devagar, parece que a pessoa está bêbada) e 2 (para masoquistas - rapidíssimo).

Aqui está o link:
http://www.theworld.org/rss/twiw.xml

O blog dela é fascinante:
http://separatedbyacommonlanguage.blogspot.com/

Happy Labor Day - American Style

Versão em português: http://georgeroberts.blogspot.com/2011/09/dia-do-trabalho-americana.html.

Many people might find it a little strange that Labor Day in the United States is not the first of May, which is celebrated as International Labor Day around the world, but is rather the first Monday in September. They might find it even more surprising that the event giving rise to International Labor Day, the Haymarket Massacre, happened in Chicago on May, 1, 1886. Why don't Americans celebrate this date along with the rest of the world?

According to Wikipedia,

Following the deaths of a number of workers at the hands of the U.S. military and U.S. Marshals during the Pullman Strike, President Grover Cleveland reconciled with the labor movement. Fearing further conflict, legislation making Labor Day a national holiday was rushed through Congress unanimously and signed into law a mere six days after the end of the strike.[4] The September date originally chosen by the CLU of New York and observed by many of the nation's trade unions for the past several years was selected rather than the more widespread International Workers' Day because Cleveland was concerned that observance of the latter would be associated with the nascent Communist, Syndicalist and Anarchist movements that, though distinct from one another, had rallied to commemorate the Haymarket Affair on International Workers' Day.[5] All U.S. states, the District of Columbia, and the territories have made it a statutory holiday.




More than a workers' holday, Labor Day marks the end of summer. It's the end of the long school holidays, perhaps the last barbecue of the season or possibly that one last weekend at the beach. Unlike Brazil, the United States begins its school year in September. This holiday, like several other American holidays, always falls on a Monday, so Labor Day Weekend is always a long weekend. Moveable holidays are very practical!

And how about celebrations? In 2011, American labor has very little to cheer abou. Labor unions are weaker than ever. The unemployment rate, including the long-term unemployed, temporary and part-time workers who want a full-time job but can't find one and "discouraged" workers who look for a job for a while and give up, is actually around 23% according to economist Dr. Paul Craig Roberts
http://www.prisonplanet.com/labor-day-should-be-renamed-corporation-day-or-war-day.html. For a lot of people these days, "Happy Labor Day!" seems like a sick joke.

domingo, 4 de setembro de 2011

Dia do Trabalho à americana

You can find an English version of this post at http://georgeroberts.blogspot.com/2011/09/happy-labor-day-american-style.html

Muitas pessoas devem achar estranho o fato de que o Dia do Trabalho (Labor Day) nos Estados Unidos não é o primeiro de maio, comemorado como o Dia Internacional do Trabalho no mundo inteiro, mas a primeira segunda-feira de setembro. Devem estranhar ainda mais o fato de que o evento que deu origem ao Dia Internacional, o Masacre da Haymarket, aconteceu justamente nos Estados Unidos, em Chicago, em 1886. Por que os americanos não comemoram essa data como o resto do mundo?

Segundo Labor Day - Wikipedia (dica: leia o original e use esta tradução como apóio) :

O primeiro grande Dia do Trabalho foi observado nos Estados Unidos no dia 05 de setembro de 1882, pelo Central Sindical dos Trabalhadores de Nova York. [1] Tornou-se um feriado federal em 1894, quando, após a morte de vários trabalhadores às mãos de militares e policiais federais americanos durante a greve Pullman, o presidente Grover Cleveland reconciliou-se com o movimento operário. Temendo novos conflitos, o Congresso aprovou, às pressas e por unanimidade, o projeto-lei estabelecendo o Dia do Trabalho como feriado nacional, e a lei foi promulgada apenas seis dias após o fim da greve. [2] A data, em setembro, originalmente escolhida pelo CST de Nova York e observada por muitos dos sindicatos de comerciários do país nos anos anteriores, foi selecionada em vez do Dia Internacional dos Trabalhadores porque Cleveland estava preocupado com a possibilidade de que a observância deste último pudesse atiçar as emoções negativas ligadas ao Caso Haymarket, que o Dia Internacional de Trabalho tinha sido criado para comemorar. [3 ] Todos os estados dos EUA, o Distrito de Columbia, e os territórios fizeram do Dia de Trabalho um feriado estatutário.

Muito mais do que um feriado da classe operária, Labor Day marca o fim do verão. É o fim das longas férias escolares, talvez o último churrasco (barbeque) da estação, aquele último fim de semana na praia, e o começo do ano letivo, que diferentemente do Brasil, começa em setembro. Este feriado, como vários outros feriados americanos, sempre cai numa segunda, portanto o Labor Day Weekend é sempre um feriadão.

E as comemorações? Neste ano de 2011, o operário americano tem bem pouco a comemorar. Os sindicatos são mais fracos do que nunca, a taxa de desemprego, incluindo os desempregados de longo prazo, os trabalhadores temporários e em tempo parcial que querem um posto de trabalho em tempo integral mas não conseguem e os "desencorajados" que deixaram de procurar uma colocação, beira os 23% segundo o economista dr. Paul Craig Roberts
http://www.prisonplanet.com/labor-day-should-be-renamed-corporation-day-or-war-day.html. Happy Labor Day! nestas condições seria quase uma ofensa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quem é TED?

Ted é geralmente um apelido usado para Theodores (como o presidente Theodore "Teddy" Roosevelt e ocasionalimente, para Edward s(como o senador Edward "Ted" Kennedy e o ex-primeiro ministro britânico Edward "Ted" Heath). Este TED é diferente. TED não é um apelido mas uma sigla que representa Technology Entertainment Design e é uma série de conferências que virou um acervo enorme de palestras na Internet. Também é um site: http://www.ted.com/. Como conta o site do congênere brasileiro http://www.tedxsaopaulo.com.br/:

O TED surgiu em 1984 como uma conferência anual na Califórnia e já teve entre seus palestrantes Bill Clinton, Paul Simon, Bill Gates, Bono Vox, Al Gore, Michelle Obama e Philippe Starck. Apesar dos mil lugares na platéia, as inscrições esgotam-se um ano antes. Cerca de 500 das palestras estão disponíveis no site do evento e já foram acessadas por mais de 50 milhões de pessoas de 150 países. A cada ano a organização elege um pensador de destaque e repassa a ele 100 mil dólares para que ele possa realizar “Um Desejo que Vai Mudar o Mundo”. Com essas 4 ações, TED Conference, TED Talks, TED Prize e TEDx a organização pretende transformar seu mote “ideias que merecem ser espalhadas” cada vez mais em realidade. “Acreditamos apaixonadamente no poder das ideias para mudar atitudes, vidas e, em última instância, o mundo”, dizem os organizadores do TED. Nós também. E você?

Bom, também acredito. E também acredito no poder desse acervo tremendo de vídeos com transcrições e legendas para transformar seu aprendizado de inglês. O conteúdo é inovador e a apresentação é dinâmica (de qualquer jeito não dá tempo para você se aborrecer). Com TED, você não está simplesmente trabalhando seu inglês - você está se expondo a idéias que vale a pena conhecer.


Com tantas escolhas é difícil saber onde começar. Uma possibilidade seria olhar as palestras mais populares:
http://blog.ted.com/2011/06/27/the-20-most-watched-tedtalks-so-far.
Outra seria usar uma planilha para escolher o que te parece interessante:
https://spreadsheets.google.com/pub?key=pjGlYH-8AK8ffDa6o2bYlXg


O próprio site http://www.ted.com/. também oferece muitas sugestões por tema e adjetivo (as mais interessantes, divertidos, fascinantes, etc). Se você gostaria de ver palestras com legendas em português, aqui estão:

http://www.ted.com/translate/languages/por_br.



E como usar estas palestras para afiar seu inglês? Eu recomendo que num primeiro momento, você tente entender a palestra sem olhar a transcrição ou legendas. Depois, dê uma olhada na transcrição, colocando-a em lingro.org para procurar os significados de palavras que você não entende e não consegue adivinhar. Depois, se tiver tempo, habilite as legendas e assista enquanto as legendas passam. Como o falante de inglês emenda, muda e omite sílabas quando fala, este passo é importante para você entender a relação entre o texto escrito e o que sai da boca de quem fala. Finalmente, assista o texto de novo sem as legendas. Você vai se maravilhar com o tanto que você entende agora, o que vai te motivar bastante. É bom variar sua abordagem para ver o que funciona melhor para você.