domingo, 12 de dezembro de 2010

Wikileaks

A eclosão de Wikileaks e a polêmica ao redor deste site iconoclasta é a história mais intrigante do nosso tempo. É uma história cheia de perguntas sem respostas. O Julian Assange é realmente um herói, ou um egocêntrico insuportável? Merece ser castigado, mesmo sem ter cometido crime algum? Alguns acham que ele é mesmo um radical idealista; outros dizem que tem provas que ele é um colaborador da Mossad, agência de inteligência israelense. Ou que tem (ou teve) ligações importantes com a CIA. As respostas a essas perguntas vão demorar, e outras vão aparecer. Enquanto isso, por que não ler um pouco sobre o caso na língua original?





Você pode ler os "cables" diretamente no site do WikiLeaks: http://www.wikileaks.ch/. um site domiciliado na Suiça. Todo dia aparecem mais informes do acervo de mais de 250.000 que alguém subtraiu do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Você pode procurar por dia de divulgação ou por posto diplomático. No que diz respeito ao Brasil, até agora apareceram informes sobre o desempenho da Dilma numa audiência no Congresso brasileiro (foi convincente), as tentativas de empurrar as caças Boeing para o Ministério de Defesa em vez das Raffales, outras tentativas (frustradas) de colocar alguns dos presos uíghures detidos no campo de concentração de Guantánamo no Brasil, entre outros assuntos. É uma janela aberta para os bastidores da diplomacia internacional que mostra como as coisas funcionam atrás das portas fechadas de embaixadas e ministérios.





Uma excelente fonte de informações e análise sobre o caso WikiLeaks é http://www.guardian.co.uk/. Todo dia há um resumo das novidades com comentários e reações. Wayne Madsen http://www.waynemadsenreport.com/ e Gordon Duff http://www.veteranstoday.com/. são jornalistas investigativos que apontam para uma ligação do Julian com o Mossad. Os comentários do Glenn Greenwald http://www.salon.com/ sobre a atuação patética da mídia corporativa nesse caso e as ramificações legais são incisivos. Para uma miscelânea de informações sobre WikiLeaks e muita coisa mais, não posso deixar de recomendar o site http://www.whatreallyhappened.com/, do Mike Rivero, que atualiza o site dele constantemente. Outra fonte crítica, que ultimamente está dedicando quase todo seu espaço ao desenrolar dos acontecimentos WikiLeaks, é o http://www.antiwar.org/. Os artigos de Justin Raimondo e Philip Giraldi são especialmente bem feitos na minha opinião. Você pode colocar WikiLeaks na caixa de busca de news.google.com para artigos de todos os tipos sobre o assunto.





E por falar em Google, é só colocar os termos que te interessam na caixa de busca para saber mais sobre aspectos importantes do caso, como "WikiLeaks Israel", WikiLeaks Brasil/Brazil, WikiLeaks Cristina Kirchner, WikiLeaks Iran, e assim por diante.





Lendo a cobertura original, você estará um passo à frente da mídia nacional e talvez fique sabendo de coisas que ninguém mais ao seu redor sabe. Vamos lá?

Christmas Music on the Radio

Para ler esta postagem em português:
http://georgeroberts.blogspot.com/2008/12/msica-natalina-na-net.html

In the U.S., there is an entire repertoire of music, including both traditional Christmas carols and other music in a variety of styles, revolving around the Christmas holiday season. There are even radio stations that, in December, change their format to Christmas music. One that does is KOLA 99.9, San Bernardino, California, and as I write these lines, I am listening to Irving Berlin's classic "White Christmas" in Bing Crosby's inimitable rendition. But there is music for every taste here. The address is http://www.kolafm.com/. If you google the title of the music, you will find the lyrics on a number of different sites. Enjoy!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Só Língua Inglesa

http://www.solinguainglesa.com.br/ faz parte de uma rede de sites, todos começando com só: só matemática, só português, só física, etc. O material de apóio constitui um pequeno livro de gramática em português sobre inglês. Para quem está estudando com um livro de texto que dedica pouco espaço à gramática, isso pode ser muito útil. O material foi escrito pensando nas dificuldades que um brasileiro estudando português enfrenta e está cheio de dicas para evitar erros freqüentes. Para quem pretende fazer o vestibular, tem provas de várias instituições (CEFET, PUC-RIO, FATEC) e simulados à disposição.

Na seção entretenimento, gostei da listagem de nomes de filmes en inglês e português. Por exemplo, você sabia que A Noviça Rebelde era originalmente The Sound Of Music, cuja tradução ao pé da letra é O Som da Música? Aqui e ali, o site coloca lado a lado um artigo em inglês com sua tradução para português. Ai, você pode ler or artigo original e se referir à tradução caso haja alguma dificuldade. É uma técnica interessante que eu uso aqui no blog quando posso. Ás vezes os artigos vem do acervo da Wikipédia (não WikiLeaks!).

Tem muito mais para descobrir neste site, que recomendo para curiosos e estudiosos da língua inglesa. Obrigado ao Wilter pela dica!

domingo, 28 de novembro de 2010

Khan Academy

Muita gente acha que a internet vai revolucionar a educação, mas uma boa parte do que agora se chama "ensino à distância" não passa de uma cópia do que acontece numa sala de aula --mas sem a interação entre professor e aluno. Ou seja, uma experiência para além de chata. O aluno obrigado a fazer um curso desses até se sente ludibriado - está faltando alguma coisa, ou muita coisa para ele achar que está aprendendo.

Salman Khan estava querendo ajudar seus sobrinhos, que moravam longe dele, a se sair melhor na escola média, e criou um método pela internet de fazer justamente isso. As mais de 1800 aulas dele, com só 12 minutos de duração cada, rapidamente viraram mania pelo mundo fora e já foram baixadas mais de 32 milhões de vezes. Agora, a Khan Academy, www.khanacademy.org , cujo único professor é of próprio Salman, oferece aulas nas áreas de matemática, exatas e humanas, todas de graça no YouTube. A meta dele é tornar-se "a escola do mundo" e nesse propósito ele conta com o apóio de ninguém menos do que Bill Gates, que aparece num pequeno vídeo no site louvando o esforço do simpático Salman.

O que isso tem a ver com o ensino de inglês? Primeiro, pode ser um modelo para o curso de inglês como segunda língua do futuro. Tem muita gente fazendo aulas de inglês na internet, como o misterduncan no YouTube ("Are you fine? I HOPE SO!") e com bastante criatividade e humor, mas sem a abrangência e consistência do que o Salman está fazendo. Um projeto desses seria perfeito para um país como o Brasil, onde nem todo mundo tem acesso a um ensino de qualidade. Poderia muito bem servir como o grande nivelador entre as escolas pública e particular, entre alunos pobres sem chance e os mais ricos.

Para nossos propósitos, as aulas de Salman, faladas num inglês californiano padrão e com o apoio de figuras e equações que muita gente já compreende perfeitamente, podem ser excelentes para aprimorar a sua compreensão. As figuras e cifras servem como base para você entender o que o Salman está dizendo. Essas aulas estão especialmente indicadas para quem gosta de exatas e matemática, ou quem sabe, para quem está tendo dificuldade com essas matérias e precisa de uma explicação clara, simples e bem-humorada.

Acho que muita gente vai adorar esse site!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Turkey Day is Coming Up

A versão em português desta postagem encontra-se aqui:

http://georgeroberts.blogspot.com/2008/11/happy-thanksgiving.html

Thanksgiving, or Thanksgiving Day, always falls on the fourth Thursday of November in the United States and in October in Canada. The growing season in Canada is a bit shorter than the American one, so it makes sense to celebrate the harvest earlier.

What are Americans celebrating? 1621 was a very difficult year for the recently-arrived British colonists in Plymouth, Massachusetts. If it were not for the help of the Indians and the new American food (like turkey and corn) that they brought the newcomers, the Pilgrims, as we call them, would have starved to death. Thanksgiving was a celebration of the colonists' first successful harvest in the New World and a show of gratitude to the Indians.

In our day, Thanksgiving is a day of celebration when families gather and eat that delicious turkey, along with typical Thanksgiving food such as creamed onions, stuffing or dressing (the same thing: little squares of bread seasoned cooked inside the "bird"), turkey gravy, mashed potatoes, and green beans (string beans), and cranberry sauce among other delicacies. The dessert is usually pumpkin pie, sometimes with a scoop of ice cream or whipped cream on top. We eat like there is no tomorrow. In fact we overeat. It is really delicious, and most people don't have to work the next day, so why not?

More people travel before and after Thanksgiving than at any other time of year, including Christmas, despite the bad weather, lack of money, and the fact that airplane seats seem to be getting smaller (or passengers are getting fatter). It's a chance for family members to get caught up on what everyone has been doing, to hug, to fight (it happens sometimes), and for adults to relive a bit of their childhood. The ethnic restaurants usually close on this day. After all, who wants tacos or Thai food when all eyes are on Mr. Turkey? Actually, in Orange County, California years ago, I do remember one Mexican restaurant that was offering turkey tacos one Thanksgiving, but that is an exception to the rule.

For those who are so inclined, there is plenty of American football to watch after that big, big, lunch. And if you are the one who invited everyone and provided the turkey, you can look forward to days if not weeks of turkey sandwiches and turkey soup (very tasty) and what remains of dinner, called leftovers (sobras), because the food was left over (sobrou).

The next day, nicknamed "Black Friday", is the biggest shopping day of the year. You need to get to the mall early to find a parking place, This is traditionally the kickoff to the Christmas shopping season. The stores are seasonally decorated, Santa Claus asks the boys and girls what they want for Christmas, and new shipments of Christmas merchandise fill the shelves. This is when we start to hear typical Christmas music on the radio, in malls, stores, everywhere. There are even radio stations that change their format to Christmas music in November or December. (Usually those broadcasters are desperate to increase their market share.)

Even with no cold weather, no turkey, and no American football, a Happy Tropical Thanksgiving to All!

Quantos anos você tem mesmo?

Para indagar a idade de uma pessoa, a pergunta que se faz segue a fórmula How old + to be + sujeito+?
How old is he? (Ao pé da letra: Quão velho é ele? = Quantos anos ele tem?)
How old are John and Martha? = Quantos anos têm John e Martha?
Em português, você tem a sua idade. Em inglês, você é sua idade. Usamos a construção Sujeito + verbo to be + número(+ years old).
Ele tem vinte anos – He is twenty. OU He is twenty years old.
Uma tradução ao pé da letra não funciona:
Ele tem vinte anos - *He has twenty years.
Só temos duas opções para idade, uma mais formal e a outra mais light:
He’s twenty OR He’s twenty years old.
Não podemos dizer *He’s twenty years.
Podemos usar idade para modificar um sustantivo – Uma criança de 5 anos. = A five-year-old child OU a child of five. Também podemos chamar esta criança simplesmente de a five-year-old = um "cinco-anheiro". This is John. He is my five-year-old. Aqui está o John. Ele é (meu filho de) cinco anos. Quando um predicado é usado como se fosse um adjetivo, colocamos hífens entre os elementos e plurais viram singulares. Por isso, não podemos dizer *He's my five-years-old son. Years tem que ser mudada para year.

Recapitulando: A pergunta: How old are you?
A resposta: I’m fifty-eight OU I’m fifty eight years old OU I'm a fifty-eight-year-old teacher. A propósito, não estou mentindo aqui. Nasci em 1952.

domingo, 31 de outubro de 2010

É Halloween!



For an English version of this post click here: http://georgeroberts.blogspot.com/2011/10/its-halloween.html

Hoje é Halloween. É o dia das bruxas, dos diabos, do trick or treat , fantasias e festas. É pura diversão! Não é um feriado oficial mas é muito festejado mesmo assim.

Halloween é uma forma antiga de All Hallow's Eve, Véspera de Todos os Santos, que faz parte do calendário de dias santos da Igreja Católica. Een (originalmente e'en) é uma forma abreviada de even = evening, ou neste caso véspera. Outras vésperas que celebramos são Christmas Eve (Véspera do Natal) e New Year's Eve (Véspera do Ano Novo = Reveillon). Hallow é uma palavra obsoleta que quer dizer "um santo". Hallowed quer dizer santificado, e aparece no começo do Pai Nosso: Our Father, which art in Heaven, hallowed be Thy name"= Pai nosso, que estais nos céus, Santificado seja o Vosso nome".

A origem do Halloween antecede o cristianismo. Como explica Wikipédia,

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").

Nesta data, crianças se fantasiam de monstros, bruxas, personagens da cultura popular e de filmes de terror e vão de porta em porta, oferecendo a quem abre a porta uma escolha: Trick or treat! Trick = travessuras (se a pessoa não der nenhum guloseime) ou treat = gostosuras para a criança, geralmente pequenas barras de chocolate ou às vezes frutas. Hoje em dia, trick or treating se restringe cada vez mais a crianças menores e a famílias conhecidas dos pais. O motivo é triste: alguns sádicos colocam cacos de vidro ou láminas de barbear dentro do guloseime para machucar as crianças. Na noite de Halloween, alguns hospitais disponibilizam seu aparelho de raio -x para verificar que não há nada suspeito dentro das gostosuras coletadas.

É interessante que esta prática de trick or treating só ganhou esse nome nos anos 30 do século vinte. Quando eu era criança, imaginava que essa tradição sempre existia, mas o termo foi atestado pela primeira vez na América do Norte em 1927.

Outro aspecto típico do Halloween são os jack o´lanterns, abóboras grandes, vazias, com uma expressão sinistra e uma vela por dentro. Na minha casa colocávamos um jack o´lantern na janelona da frente da casa para criar o clima apropriado para os pequenos visitantes. Jack antigamente era um cara, ou seja, a abóbora se chama "Jack of the Lantern" ou O Cara da Lanterna. Essa tradição vem da tradição de comemorar as almas penadas no Purgatório com uma lanterna de vela dentro de um nabo.

Esta celebração está ganhando o mundo, espalhando-se a paises que poucos anos atrás não a conheciam. Um deputado brasileiro, Aldo Rebelo, uma vez propôs que o Halloween seja substituído pelo Dia do Saci Pererê, mas a iniciativa não deu certo. Pelo menos nas escolas de inglês no Brasil, o Halloween há vários anos faz parte do calendário de eventos.

Então Happy Halloween!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Home in Rome

Em inglês, o "h" normalmente tem o som de "r" em "rádio" - um sopro de ar com a boca um pouco arredondada. Às vezes, porém, o "h" simplesmente desaparece como em honor /anr/, hour /aur/, Delhi /'de li/, e oh /ou/. De fato, um h final em inglês que não faça parte de uma combinação de consoantes (como cough, math, match, etc) é sempre mudo.

O nosso "r"americano se chama um "r" retroflexo. Para fazê-lo, primeiro faça o som de "aaa" que você faz quando vai no otorrino e depois levante a ponta da língua. Agora a língua está apontando para trás. Esta a posição que você precisa para fazer o "r" americano ( o "r" britânico é um pouco differente).

Devo esclarecer que quando a palavra é inglesa, coloco em itálico. Quando se trata de uma letra, coloco entre aspas: "h" = a letra h. Se estou tentando pôr uma aproximação da pronúncia fonética, uso as letras do Alfabeto Internacional Fonético (IPA = International Phonetic Alphabet) e coloco entre barras: /h/ = o som do h (como em inglês neste caso). ' indica uma sílaba enfatizada ou, no final de uma sílaba, uma consoante muda. Se não fui claro, por favor me faça um comentário!

A tendência de quem fala português e está aprendendo inglês é de trocar os sons /h/ e /r/ no começo de uma sílaba. Dessa forma, uma grande atração aqui em Goiás, o Hot Park Resort do Rio Quente facilmente vira /'ratchi 'paki 'ri zortchi/ num comercial em vez do esperado /hat' park´ri 'zort'/ e todo mundo sabe exatamente o que é. Acho até que uma pronúncia ainglesada não seria compreendida pelo respeitável público.

É lógico que aqui se usaria a pronúncia brasileiro ( ou seja /h/) num "r" inicial, mas uma coisa que não entendo é que o "h" , que seria mudo em português, freqüentemente vira /r/ como no /ratchi/ mencionado acima. De qualquer jeito, o "h" vira /r/ e o "r" vira /h/ na boca de muita gente.

Tem muitos pares de palavras onde o uso de /h/ ou de /r/ muda o significado completamente:

head cabeça red vermelho
hick caipira Rick Ricardinho
him ele rim beirada
home em casa Rome Roma
heel calcanhar ou cafajeste real verdadeiro
hip quadril rip rasgar
hitch engate rich rico

É uma lista que poderia ser prolongada quase infinitamente. Se você trocar o /h/ por /r/ ou vice versa nesses pares, a possibilidade de gerar um mal-entendido, ou de parar a conversação de vez, é grande.

Para fixar a pronúncia certa, você pode bolar algumas frases cheias desses fonemas. Por exemplo:

Harry Henderson heats hamburgers on high heat.
Rod and Rhonda rapidly read Ron's response on the radio.
Henry and Rex run happily and rapidly to the health food store.
Rick works at home. Howard lives in Rome.

Ao ouvir VOA Special English ou outra fonte de inglês falado com transcrição, vale a pena prestar atenção à pronúncia destes fonemas problemáticos e imitar a pronúncia que você ouve.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

October 12: One Day, Many Names

October 12 is known as Children's Day here in Brazil. The origin of this festive occasion is quite simple, as reported in http://www.idbrasil.org.br/drupal/?q=node/30887

In the 1920s, Congressman Galdino do Valle Filho had the idea of "creating" Children's Day. The Chamber of Deputies approved his proposal and October 12 was established as Children's Day by President Arthur Bernardes by Decree No. 4867 of November 5, 1924.

But it was only in 1960, when the Estrela Toy Company and Johnson & Johnson joined forces to launch "Rugged Baby Week" and increase their sales, that the date actually came to be celebrated. The strategy worked, because since then Children's Day has been celebrated with lots of presents!

You would think that a country as materialistic and capitalistic as the U.S. would have been the pioneer in creating a day for kids and their presents but in fact, there is nothing like Brazilian Children's Day in the United States. Several child- related celebrations of a religious nature date from the mid 19th century but have had no resonance outside the churches that observed them. Bill Clinton established a Children's Day on October 8 in response to a letter from a four-year-old girl who asked him to make a holiday for her and George W. Bush proclaimed the first Sunday in June as "The Day of the Child", but these dates are unknown to the general public and have no commercial importance whatever. For presents, kids have to make do with Christmas and their birthdays.

But Oct. 12 will not go by unnoticed in the US of A. Although not celebrated by everybody (businesses and schools generally do not close), this date is known as Columbus Day, the Day of the Discovery of America and in the Hispanic part of the country as El Dia de la Raza.

According to Wikipedia,

Since 1971, the holiday has been fixed to the second Monday in October, coincidentally the same day as Thanksgiving in neighboring Canada (which was fixed to that date in 1959). It is generally observed today by banks, the bond market, the U.S. Postal Service and other federal agencies, most state government offices, and some school districts. Some businesses and some stock exchanges remain open, also some states and municipalities abstain from observing the holiday.[5]


In Oregon, we went to school and generally had a skit, film or some other presentation about Columbus and his momentous landing. Classes proceeded normally. Every year in New York, more than 35,000 people participate in the Columbus Day Parade, largely a celebration of the Italian-American community. Columbus was, after all, an Italian from Genoa.

Happy Children's Day! Happy Columbus Day!

12 de outubro: Um dia, vários nomes

O dia 12 de outubro é conhecido como o Dia das Crianças aqui no Brasil. A origem desta data festiva é bem simples, conforme o relato do blog http://www.idbrasil.org.br/drupal/?q=node/30887

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Um pais tão capitalista e consumista como os Estados Unidos era para ser pioneiro neste negócio de criar um dia para os baixinhos e seus presentes mas a realidade é que não existe nada parecido com o Dia das Crianças aqui no Brasil. Várias celebrações de cunho religioso datam do meio do século 19 mas não tiveram resonância fora das respectivas igrejas. Bill Clinton estabeleceu um Dia das Crianças no 8 de outubro em resposta à carta de uma menina de quatro anos que pediu que ele fizesse um feriado para ela e George W. Bush proclamou o primeiro domingo em junho como o "Dia da Criança" mas essas datas são desconhecidas do grande público e evidentemente não movimentam o comércio. A criançada tem que se contentar com o Natal e o níver (que não é uma palavra inglesa!) para receberem aquela lembrancinha ou bem mais.

Mas o dia 12 de outubro não passa despercebido no pais do Tio Sam. Apesar de não ser um feriado muito abrangente (o comércio e as escolas geralmente não fecham) essa data é comemorada como o Dia de Colombo, o Dia do Descobrimento da América, e na fatia hispana do pais como El Dia de la Raza.

Segundo a Wikipédia,

Em 1971, o feriado foi fixado como a segunda segunda-feira em outubro, coincidindo assum com o Dia de Ação de Graças no vizinho Canadá (fixado nessa data em 1959). Geralmente O Dia de Colombo é observado hoje pelos bancos, o mercado de títulos, os correios americanos e outros órgãos federais, repartições estaduais, e alguns distritos escolares. Empresas e algumas bolsas de valores continuam em funcionamento, e alguns estados e municípios não observam o feriado [5].

No meu estado, Oregon, era assim. Na escola, geralmente houve alguma apresentação sobre o grande Cristovam (Colombo, não Buarque!) e as aulas prosseguiam normalmente. Todo ano em Nóva Iorque, mais de 35.000 pessoas participam do Desfile do Dia de Colombo, uma grande celebração sobretudo da comunidade de origem italiana.

Feliz Dia da Criança! Happy Columbus Day!

domingo, 3 de outubro de 2010

Learner Dictionaries and More

Lingro.com is a great site. As I mentioned here http://georgeroberts.blogspot.com/2009/01/lingro-o-dicionrio-clique.html, lingro can help you increase your vocabulary and have more fun reading English. Also, it alows you periodically to review those new words you found today or weeks ago.

Lingro is a dictionary compiled by volunteers. For this reason, some expressions may be missing of the definition given does not make sense in context. At Lingro itself, the English-English option can give you the definition you need. But there are also many other free Internet dictionary resources.

Cambridge (http://dictionary.cambridge.org/) publishes excellent dictionaries and also offers a whole family of free resources on the net. The default dictionary is the Advanced Learners, but there are several other options as well,, if for some reason the Advanced Learners doesn't do the job: American English, Phrasal Verbs (a problem area for most students), Learners and Idioms. In case you're interested: the site also has a Turkish-English dictionary. I looked up the phrasal verb "look up"at Advanced Learners, which only gave me the rather uncommon meaning of "getting better": Things are looking up. Things are improving. But that's not what I wanted. The Phrasal Verbs dictionary, however, was right on the money. After looking through an extensive menu of verbs not related to the search term, I found to look up or look stg up (in dictionary talk sb means something. Sb = somebody). In most learners' dictionaries these days, the definition is much simpler than the term being defined. This does not always happen with dictionaries for native speakers. For this reason, it is preferable to use only specific learners' dictionaries such as these from Cambridge in the early stages of learning.

A very useful resource for those wishing to enjoy an expression in all its richness is the Collins Cobuild Concordancer http://www.collins.co.uk/Corpus/CorpusSearch.aspx. In the search box, enter your term. If the term has more than one word, you need to place a + between the words. At the end of the page, click "show conchs" and a new window with up to 40 sentences using the word or phrase requested will appear. These sentences are extracted from millions of pages of text in the Collins database and show how the term is used in a variety of different contexts. Give the Concordancer a try!

Dicionários online e mais

O lingro.com é um site formidável. Como já mencionei aqui http://georgeroberts.blogspot.com/2009/01/lingro-o-dicionrio-clique.html, o lingro pode te ajudar a crescer seu vocabulário e disfrutar muito mais da sua leitura em inglês. Além disso, te permite fazer uma revisão periódica daquelas novas palavras que você encontrou hoje ou semanas atrás.

Lingro é um dicionário compilado por voluntários e por isso pode faltar alguma expressão ou a definição não faz sentido no contexto. No próprio Lingro, a opção English-English pode te dar a definição ou sentido que você procurava. Mas também existem muitos outros recursos gratuitos na rede.

A Cambridge (http://dictionary.cambridge.org/) edita excelentes dicionários e também oferece toda uma família de recursos gratuitos na internet. O dicionário padrão é o Advanced Learners, mas tem outras opções, caso o Advanced Learners não satisfaça: American English, Phrasal Verbs (uma área bem problemática), Learners e Idioms. A quem interessar possa: o site também conta com um dicionário turco-inglês. Procurei o verbo frasal look up no Advanced Learners, que retornou só o sentido de "ficar melhor": Things are looking up. As coisas estão melhorando. Mãs não foi isso que eu queria. O Phrasal Verbs, no entanto, foi bem na mosca. Descendo um menu extenso com verbos não relacionados com o termo de busca, encontrei to look up stg ou look stg up (stg em dicionarês quer dizer something = algo. Sb = somebody = alguém). Nos melhores dicionários para quem está aprendendo uma língua, a definição é bem mais simples do que o termo a ser difinido. Isso nem sempre acontece com dicionários para o nativo. Por isso é preferível usar apenas os dicionários específicos de inglês como língua estrangeira, como estes da Cambridge, nas etapas iniciais de aprendizagem.

Um recurso muito útil para quem quer apreciar uma expressão em toda sua envergardura é o Collins Cobuild Concordancer http://www.collins.co.uk/Corpus/CorpusSearch.aspx. Na caixa de busca, coloque seu termo. Se o termo tiver mais de uma palavra, você coloque + entre as palavras. No final da página, aperte "show concs" e numa nova janela aparecem até 40 frases usando a palavra ou expressão pedida. Essas frases são extraidas de milhões de páginas de texto no banco de dados da Collins. O contexto que aparece mostra como a expressão é usada nos mais variados contextos. Vale a pena experimentar um pouco com o Concordancer!

domingo, 26 de setembro de 2010

Muita dificuldade: muito em inglês

"Muito" pode ser usado de vários jeitos. Pode ser um adjetivo, que qualifica substantivos: Tenho muito dinheiro. I have a lot of money. Tenho muitos amigos. I have many friends ou I have a lot of friends. Mas muito também pode ser um advérbio, usado com adjetivos ou outros advérbios. Estou muito cansado. I'm very tired. Ele corre muito depressa. He runs very fast.

Portanto, não é possível dizer *I have very money. Very, um advérbio, não combina de jeito nenhum com money, que é substantivo. Precisamos dizer: I have a lot of money. (Quem me dera!)

domingo, 19 de setembro de 2010

There is/there are vs. have

Estes dois verbos dificultam a vida de muita gente. Em português, você pode dizer "Há muitos libros no estante", "Existem muitos libros no estante" ou "Tem muitos livros no estante". O verbo ter pode ser transitivo (Tenho um livro na mesa) ou intransitivo (Tem um livro na mesa) e aí vem o problema. Em inglês, "have" só pode funcionar com um sujeito e um objeto. Alguém tem alguma coisa - Sujeito-Verbo-Objeto. I have 15 books on my bookshelf. Tenho 15 livros no meu estante. Aqui, algúem (eu no caso) tem alguma coisa (15 livros).

Na descrição de uma cena ou uma situação, no entanto, somos obrigados a usar there is quando se trata de uma coisa só e there are para o plural. There is/there are = há. There faz as vezes o sujeito da frase, que não pode faltar em inglês, mas não tem nenhum significado independente.

Há/Tem/Existem 15 livros no meu estante.
There are 15 books on my bookshelf.
O a de are quase some, mas não escrevemos *There're. A grafia continua a mesma.

Há um livro no meu estante.
There is one book on my bookshelf.
There is é geralmente falado e escrito There´s.

Eis alguns erros a serem evitados: Tem cinco pessoas na sala. *Have five people in the room. CORRECT: There are five people in the room. Havia cinco pessoas na sala. *Were five people in the room. CORRECT: There were five people in the room. Haverá um festa amanhã? *Will be a party tomorrow? CORRECT: Will there be a party tomorrow?

É possível evitar esses erros fazendo uma espécie de auto-monitoramento. Antes de falar, pergunte-se: Alguém possui alguma coisa nesta frase que vou falar? Neste caso, uso sujeito + have + objeto. Estou descrevendo uma situação? Então uso there + verbo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ever vs Always

Tanto forever quanto always significam sempre, mas always e ever não são iguais e não se comportam do mesmo jeito dentro de uma frase.

Always é um advérbio de freqüência e indica 100% das vezes possíveis. Um advérbio de freqüência responde à pergunta: com que freqüência? Os mais comuns são always, usually, often, rarely, seldom e never.

She always eats lunch.
Ela sempre almoça. (Nunca perde o almoço.)

Harry always does his homework.
Harry sempre faz a tarefa de casa. (De dez tarefas, faz dez.)

Ever é também um advérbio, mas não de freqüência. Podemos usar ever em perguntas para saber se alguma coisa já aconteceu pelo menos uma vez até agora:

Have you ever been to Moscow?
Já conhece Moscou? Foi lá pelo menos uma vez?

Has it ever rained in the Atacama Desert?
Já choveu no deserto Atacama pelo menos uma vez?

Existe uma pequena diferença entre o inglês americano e britânico no tempo do verbo com ever. Nas duas variedades, usa-se o present perfect em se referindo ao passado indefinido. No inglês americano informal, no entanto, também existe a opção de usar o passado nesse caso:

Have you ever eaten pequi? (Present perfect, inglês americano e britânico)
Did you ever eat pequi? Passado, inglês americano informal.
Já comeu pequi?

Ever também aparece em afirmações com superlativos. De novo, a referência é "pelo menos alguma vez num período até agora". The + superlativo + that + sujeito + present perfect

This is the best book I've ever read. Informalmente americano: This is the best book I ever read.
Este é o melhor livro que já li.

Ever pode dar mais ênfase no advérbio de freqüência never.

Never ever do that again, Johnny!
Nunca, nunca faça isso de novo, Jango!

Podemos fazer perguntas tanto com always quanto com ever, mas os significados e os contextos são bem diferentes:

Have you ever lived in Brazil?
Já morou no Brasil? Já morou pelo menos uma vez aqui?

Have you always lived in Brazil?
Sempre morou no Brasil? Você mora aqui agora. Quero saber se já morou noutro país.

Obrigado a Marcus pela pergunta! Falando nisso, se alguém tiver alguma dúvida sobre qualquer aspecto de inglês, mande, e tentarei responder (I'l give it my best shot).

domingo, 5 de setembro de 2010

Um site especializado: Spotlight nos holofotes

Spotlight Radio http://www.spotlightradio.org/ é um progama diário e variado em ingles especializado, bem parecido com aquele usado nos programas da www.voanews.com/specialenglish. Como VOA, Spotlight se restringe a um vocabulário de aproximadamente 1.500 palavras, e os programas são falados a uma velocidade de 90 palavras/minuto, a metade do ritmo normal. O site é fácil de navegar. É só clicar no ícone "Listen and Read" para acessar o programa mais recente. Para acessar o arquivo, que agora conta com mais de 3.000 episódios, clique na opção "Archive" para ver algumas sugestões. É possível interagir com outros ouvintes e com os responsáveis pelos programa na seção "Comments" logo em baixo do roteiro do programa. Segundo uma produtora que respondeu uma pergunta nesse espaço, há três novos episódios e quatro repetições de programas anteriores por semana.

Quem produz o programa é um consórcio de grupos cristãos, entre eles a famosa HCJB. Digo famoso porque HCJB era, e continua sendo, uma potente rádio de onda curta no Equador escutada no mundo inteiro. Era uma das estações que ouvi primeiro quando herdei um velho rádio com faixas de onda curta dos meus avós em meados dos anos 60. Como os programas de HCJB, aqueles de Spotlight adotam um ponto de vista evangélico, mas é bastante leve - nada de pregação ou igreja, de forma que qualquer um, seja como for sua orientação religiosa, pode escutar e aproveitar o conteúdo deste site.

Temas recentes são a vida do escritor Graham Greene, a futura riqueza da Bolívia, respostas ás cartas e emails de ouvintes, a recuperação de línguas em vias de extinção, o sol, e por ai vai.

Eu recomendo primeiro ouvir o aúdio sem olhar o texto, ler o texto (as palavras usadas estão disponíveis no glosário no site), ler mais uma vez enquanto se ouve, e para terminar ouvir o aúdio de novo, sem o texto. Parece muito melhor ouvir a partir do site mesmo. O download é interminável, pelo menos no meu computador.

Bom proveito e obrigado ao André Beleza pela dica!

sábado, 28 de agosto de 2010

English Cental

Este site, http://www.englishcentral.com/, te permite ouvir inglês, pronunciar frases, e comparar sua pronúncia com aquela do vídeo. Tudo começa com o cadastramento no site, sem sobressaltos. Depois você ativa seu microfone para poder gravar as legendas que aparecem na tela enquanto o vídeo roda.

English Cental já conta com um acervo de clipes bastante razoável, e existe a possibilidade de sugerir outros títulos YouTube para eventual inclusão no portal. Os clipes estão agrupados por nível de dificuldade: easy, medium e hard. São comerciais, trailers, e outros em categorias como TV e cinema, política, comida, compras, esportes, viagens, meio ambiente, etc. A quem interessar possa: no rodapé, tem traduções em japonês. E só. Afinal de contas, a empresa responsável está sediada no Japão. Achava a qualidade de vídeo e aúdio muito boa; como os clipes são curtos, não demoram um tempão para carregar. Quem assistiu pode acrescentar seu comentário numa lista debaixo da tela. Alunos do mundo todo fazem exatamente isso.

Depois de escolher um vídeo, você aperta no meio da tela e o vídeo roda. Após assistir, você ouve frases, grava, e vê a avaliação pelo software do site. A avaliação é imediata. Esta avaliação me parece o ponto fraco do site. Eu sou um falante nativo do inglês americano, a variedade preferida na maioria dos clipes. As minhas avaliações variaram de ruim para impecável, e não faço a mínima idéia por que. A tal da avaliação pode ter a ver com a velocidade da minha fala, com a intonação, com a audibilidade de uma sílaba em particular, ou até com o volume da minha voz ou a qualidade do meu microfone: sinceramente não sei. Lancei mão do meu pior sotaque estrangeiro para ver se alterava o resultado, e --- a avaliação era "bom trabalho". Errei uma palavra propositadamente na minha gravação e o resultado foi "excelente". Duas versões subjetivamente idênticas, faladas normalmente por um nativo, podem valer pontuações totalmente diferentes. Não dá para entender uma coisa dessas. Se você quiser melhorar sua pontuação, o software não te fornece nenhuma dica. Você faz de novo de qualquer jeito e talvez "acerte", talvez não.

No "quiz mode", você ouve uma frase, vê-la com algumas palavras faltando e tenta reproduzi-la. Acertou a palavra mas pronunciou mal? Errou a palavra? Quem sabe?

Em resumo, gostei da seleção de vídeos de English Central, mas não vejo como alguém conseguiria melhorar sua pronúncia neste site do jeito que está.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A linguagem da política

A propaganda eleitoral, os foguetes, os comícios, o horário gratuito e obrigatório na TV e na radio -- tudo confirma que a campanha eleitoral está a todo vapor. Este período, amado por alguns, detestado por outros, tem uma linguagem todo especial, tanto em português como em inglês. Se por acaso algum estrangeiro no www.sharedtalk.net ou Skype perguntar, eis algumas versões americanas de termos corriqueiros do cotidiano político brasileiro.

Para concorrer, to run for election, o candidato precisa ser nomeado: the candidate needs to be nominated. Isso pode acontecer por meio de eleições prévias, primary elections, dentro do partido ou, nos Estados Unidos, pelos cidadãos habilitados a votar alguns meses antes das eleições gerais - the general election. Ficha limpa seria a clean record. Nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil, o voto não é obrigatório = voting is not compulsory. O amaericano que queira ir às urnas, go to the polls, precisa se inscrever no cadastro de eleitores = register to vote. Em alguns estados, quem renova a carteira de motorista pode se inscrever como eleitor ao mesmo tempo. Essa lei se chama "motor voter". Como o voto é facultativo, não existe necessidade de justificar o não-aparecimento nas urnas. "Justificar" seria alguma coisa como justify one's absence at the polls. O lugar onde você deposita seu boletim de voto, ou ballot (ou onde você digita o número na urna eletrônica - a voting machine) se chama o polling place ou polling station.

Campanha, ou campaign, pode ser um verbo ou um substantivo em inglês. A campanha eleitoral é aborrecida = The election campaign is boring. Mas também pode ser um verbo. Ela está fazendo campanha. She is campaigning. Na campanha, o santinho seria a campaign sticker ou, se for de metal, a campaign button. Ele estava usando o santinho de Nixon. He was wearing a Nixon button. Un adesivo que se coloca no para-choques dos carros, e não só para fins políticos, se chama, logicamente, a bumper sticker e são bem comuns numa campanha, junto com placas = signs. Aquelas músicas irritantes exaltando um ou outro candidato são, como em português, jingles.

Quem é nomeado não concorre sozinho. Ele faz parte de uma chapa; He is part of a slate. O candidato para vice-governador seria o candidate for lieutenant governor (mas só em alguns estados americanos) e ele seria o companheiro de chapa do candidato a governador - he is the candidate for governor's running-mate. Um candidato com poucas chances é a long shot. O candidato que está ganhando is winning - he is the front-runner. Se tem uma grande dianteira, podemos dizer que he has a commanding lead. Aquele que está atrás mas que vai crescendo is gaining on his opponent. Se um candidato vai ganhar com certeza, ele é a sure thing ou a shoo-in. Mas se alguém ganha surpresivamente, trata-se de uma virada ou an upset. São favas contadas = it's a foregone conclusion. A figura do suplente não existe na política americana mas ele seria o substitute de um candidato eleito.

Quem vai ganhar? Temos que perguntar para os institutos de pesquisa: polling organizations ou pollsters que por sua vez nos perguntam. Uma pesquisa é an opinion poll. Uma candidata que está na frente com 55% das intenções de voto com uma margem de erro de 2 por cento para mais ou para menos : a candidate is leading with 55% of the vote and a 2 percent margin of error. Segundo lugar= second place. No último lugar: last place. A candidata X tem a última colocação nas pesquisas = Candidate X is in last place in the polls ou she's bringing up the rear.

No dia da eleição, faça como na piada americana: On election day, vote early and often! Vote cedo e frequentemente.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Is Saudade Really Untranslatable?

To hear this post as a podcast:



No player visible? Click here for podcast link: http://georgeroberts.blogspot.com/2010/08/is-saudade-really-untranslatable.html.

Leia em português: http://georgeroberts.blogspot.com/2010/08/sera-que-saudade-tem-traducao.html.

A few days ago, in what connection I no longer remember, a student expressed the quite common idea that "saudade" is a Portuguese word with no equivalent in other languages. Yes and no, in my opinion.



My aging Aurelião dictionary defines "saudade" as "a sad and gentle memory of distant or departed persons or things, together with the desire to see them or possess them; regret at the absence of someone dear to us: nostalgia." "Saudade" is also "a beautiful bird of the Cotinga family ... in the Serra do Mar (Coast Range)." So here in Brazil, "saudade" is in the air.



While in English, this feeling (not the bird) is usually expressed as a verb, in Portuguese it is a noun. Tenho saudade de João = I miss John. Ter saudade = to miss. Very much like "saudade", one of the meanings of to miss is "to feel the lack or loss of (someone or something)." So the definitions of "saudade" and to miss are quite similar. When the feeling is stronger than mere nostalgia, it's time for the verb to long. Long is another example of a homonym: one word with two completely different meanings: long (adjective) = not short, and to long (verb): to want someone or something desperately. Ele tem muita saudade da esposa dele = He longs for his wife. We could also say "He misses his wife very much."



We've been talking about verb translations for saudade, but what if we really want a noun? The Aurelião dictionary itself suggests that a synonym for saudade is nostalgia, and English also has this word, with stress on the / a / = / nou STAL dʒə /. We also have the adjective nostalgic. For example, he is nostalgic for the 80s. Incidentally, saudoso meaning dead can be translated as late (another one of those pesky homonyms. Late can also mean "not early"). If we really, really, miss the dear departed, we can use "the late, lamented", as in "the late, lamented President Café Filho."

Saudade for one's home, family or country: homesickness. He is living 6.000 miles from home. He's dying of homesickness. He is homesick.

So it's clear from what we have just said that "saudade" has several translations into English. After all, we're talking about a universal human feeling here. The difference is in the part of speech, noun or verb, which one or the other language uses to express that feeling.

domingo, 22 de agosto de 2010

Será que saudade tem tradução?

Alguns dias atrás, a propósito de não me lembro o que, um aluno expressou a idéia bastante comum de que a palavra "saudade" é uma palavra portuguesa sem equivalente em outras línguas. Sim e não, na minha opinião.



O meu velho Aurelião define saudade como "lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; pesar pela ausência de alguém que nos é querido: nostalgia." Saudade é também "um lindo pássaro da família dos Cotingidas... da Serra do Mar." Ou seja, aqui no Brasil, é possível até ver a saudade voando.



Em inglês, esse sentimento (não o pássaro) é geralmente expressado como um verbo, e em português como um substantivo. Eu tenho saudade de João = I miss John. Sentir saudade de = to miss. Igual a saudade, um dos significados de to miss é "sentir a ausência ou perda de (alguém ou de alguma coisa)". Então as definições de saudade e de to miss são bastante parecidas. Quando o sentimento é mais forte do que uma mera saudade, chega a vez do verbo to long. Long é mais um exemplo de um homônimo, a mesma palavra com dois significados totalmente distintos: long (adjetivo) = longo, comprido; to long (verb): sentir imensas saudades. Ele tem imensas saudades da sua esposa. He longs for his wife. Também poderiamos dizer He misses his wife very much.



Mas e quando só o substantivo nos satisfaz? O Aurelião sugeriu que um sinônimo de saudade é nostalgia, e inglês tem essa mesma palavra, nostalgia, que a gente pronuncia com êmfase no /a/ = /nou STAL dʒə/. Também temos o adjetivo nostalgic. Ele tem nostalgia dos anos 80. He is nostalgic for the 80s. A propósito, saudoso no sentido de falecido seria late, e se temos realmente saudade do finado, late, lamented: O saudoso presidente Café Filho = The late, lamented President Café Filho.

Saudade específamente do nosso lar ou da nossa terra: homesickness. Ele está morando 10 mil kilómetros de casa. Está morrendo de saudade. He is living 6,000 miles from home. He´s dying of homesickness.

Pelo que acabamos de relatar, dá para ver que na realidade, saudade tem várias traduções para inglês. Afinal de contas, a saudade é um sentimento humano universal. A diferença fica na classe de palavras que usamos nas duas línguas para expressar esse sentimento.

domingo, 15 de agosto de 2010

How Google News Can Improve Your English

Listen to this post as a podcast: (Listen first without reading the text, listen while reading the text, read using Lingro and then listen again without reading the text. This will help your listening comprehension).



Leia esta postagem em português: http://georgeroberts.blogspot.com/2010/08/o-que-google-noticias-pode-fazer-para.html.

One of the options on the main page of Google, Google News, has become an alternative to the daily newspaper for many people. A computer program automatically chooses the hottest news of the moment with continuous updates 24 / 7 (Americanese for 24 hours a day, 7 days a week). On this page, you have access to thousands of sites and sometimes thousands of articles about a particular topic. If you are interested in a particular topic or news story, you can follow it by placing the relevant term in the search box. This is especially good because sometimes the corporate media tend to "forget" the ramifications of issues that have lost their impact on the general public but are still important. Smaller or alternative sites or blogs accessible on Google News can keep you abreast of these issues.

The good news for us is the fact that Google News now has versions for many different languages and countries, including several in English. On the menu in the upper left of the screen, place your cursor over U.S. (United States) and click. An updated news bulletin will open up. Place the word "Brazil" (with a z, not an s!) in the search box.

So kill two birds with one stone: get part of your daily news fix and practice your English at the same time! It's surprising how much about Brazil there is on Google News. Even if your English is not that great, you have the huge advantage of knowing what these news stories are about because you've been following them in Portuguese. You can guess a lot from the context.

When I performed my search, there were articles about Pele and Neymar, the purchase of TAM by LAN Chile, Petrobras's profits, Dilma's commanding lead in the opinion polls, the future of the American coach whose team lost to Brazil in a friendly, and a new natural gas deposit in Brazil and the reactions to it of Eike Batista, the former husband of Luma de Oliveira (I added this important detail).

You can use multiple versions of the same story to broaden your vocabulary and learn new synonyms. You can also do this with the subjects on the main page of Google News U.S. that have nothing to do with Brazil. Do not forget to put the articles you are reading and comparing in Lingro to make it easy to review your new vocabulary later. In studying German,I find it useful to see the same subject matter covered in different ways and with different words. If you follow a particular subject for several consecutive days and in several different versions, not only will you strengthen your vocabulary almost automatically; you will also become extremely well-informed.

O que Google Noticias pode fazer para seu inglês

Uma das opções na página principal de Google, o Google Notícias, já virou uma alternativa ao jornal diário para muita gente. Um programa de computador escolhe automaticamente as notícias mais quentes do momento com atualizações contínuas 24/7 (americanês para 24 horas por dias, 7 dias por semana). Enfim, você tem acesso a milhares de sites e às vezes a milhares de artigos sobre um determinado tema. Se você tiver algum interesse especial, ou se estiver seguindo a evolução de uma notícia em particular, você pode acompanhá-la colocando o termo relevante na caixa de busca. Isso é especialmente bom porque às vezes a mídia corporativa tende a "esquecer" os desdobramentos de assuntos que já perderam seu impacto junto ao grande público mas que continuam importantes. Sites menores, alternativos ou blogs, acessíveis no Google Notícias, podem dar seguimento a esses assuntos.

A boa notícia para nós é o fato de que o Google Notícias agora conta com versões para as mais diversas línguas e paises, entre as quais várias em inglês. No menu no canto esquerdo superior, baixe seu curso até U.S. (United States) e aperte. Abre-se a página de notícias atualizada. Coloque a palavra "Brazil" (assim mesmo, com z) na caixa de busca.

Agora, você pode adquirir uma parte da sua dieta diária de notícias e praticar seu inglês ao mesmo tempo. Assim você mata dois coelhos com uma caixa d´água (ou cajadada) só. To kill two birds with one stone: ao pé da letra, matar dois pássaros com uma pedra. É impressionanate quanto sobre o Brasil está aí e mesmo se seu inglês não é lá essas coisas, você tem a enorme vantagem de saber de que se trata porque você já está acompanhando as notícias em português. Assim dá para adivinhar muita coisa pelo contexto.

No momento que eu pesquisei, tinha artigos sobre o Pelé e Neymar, a compra do TAM pelo LAN Chile, lucros da Petrobrás, a liderança de Dilma nas pesquisas, o futuro do treinador americano cujo time perdeu para os brasileiros num amistoso, e um novo depósito de gás natural e as observações a respeito dele de Eike Batista, ex-marido de Luma de Oliveira (eu acrescentei esse detalhe).

Você pode usar as múltiplas versões da mesma matéria para fixar aquelas novas palavras que surgem em qualquer texto novo e aprender sinônimos. Você também pode fazer isso com os assuntos na página principal de Google News U.S. que não tem nada a ver com o Brasil. Não esqueça de colocar os artigos em Lingro para aumentar seu estoque de vocabulário. Assim é fácil revisar o material depois. Eu faço isso às vezes com textos em alemão e acho útil ver a mesma matéria tratada de jeitos e com palavras diferentes. Se você acompanhar um determinado assunto por vários dias consecutivos e em várias versões, isso vai fortalecer seu vocabulário sobre a área quase automaticamente, além de deixar você muito bem informado.

domingo, 8 de agosto de 2010

New Look Português e Inglês - O que vocês acham?

Resolvi tornar este blog realmente bilingüe, uma coisa que pensava fazer quando comecei a blogar, lá nos idos de 2008, mas, francamente, achava muito trabalho. Por que resolvi fazê-lo agora? Por causa da qualidade estonteante do Google Tradutor. Fiquei encabulado com o output dele. Só precisava dar alguns poucos toques na versão original, em português, e fiquei satisfeito. O Google Tradutor pode virar uma ferramenta poderosa para quem precisa lidar com um texto que parece difícil demais.

Este formato é bom porque atende um leque ampliado de leitores: os iniciantes ou até pre-iniciantes, os intermediários que realmente precisam do apoio de uma tradução para acelerar seu aprendizado do vocabulário de inglês, os avançados que podem ler o texto em inglês sem o quase sem esse apoio, e, evidente, pessoas do mundo todo que possam encontrar alguma coisa de útil nestas postagens.

Espero que o New Look do blog agrade e ajude a quem está empenhado em aprender a língua de Obama.

Audio, Video, Transcripts..... and Controversy (English version)

Here's a site that has downloadable video, audio to put on your phone, interviews and colloquial everyday language and in some cases even a translation into Portuguese (and several other languages too). But it is controversial to put it mildly and certainly unique. Unlike the Voice of America, Speak Up, CNN, and up to Democracy Now! this site is going to offend, turn off and exasperate some people. But those who like it really like it. The site is http://www.projectcamelot.org/, organized by the American filmmaker Kerry Cassidy and British business consultant Bill Ryan. I'm a died-in-the wool fan of Camelot, and I have to say that it has changed my world view in many respects. If you are interested, that interest will motivate you to try to understand everything, and as you know, motivation is just about everything in the area of language learning.

The purpose of Camelot is to make the public aware of confidential, above-top-secret information from people involved in secret government projects (usually American), so-called whistleblowers, UFOs, people who have had contact with aliens or have information about their activities and their involvement with us throughout our history, post-WW II Nazi involvement with the US government and the postwar world, the "secret government" behind the scenes and its plans for us, possible planetary changes, 2012, free energy, a cure for cancer and AIDS that actually works and that the pharmaceutical industry wants to suppress - either this stuff intrigues you or it doesn't. The list of topics is very, very long, but obviously some people are simply not going to be interested in all or most of them.

If you decide to venture into this fascinating world, a good place to start is "The Big Picture," a summary of the Camelot worldview: http://projectcamelot.org/lang/pt/the_big_picture.html . You can read the English original here: http://projectcamelot.org/big_picture.html . I recommend reading the original first in Lingro, then the Brazilian version if necessary, and finally the English transcript a second time to review the content and vocabulary.

Depending on your level of English, you may or may not want to refer to the Portuguese translation. If you think this would be useful, take a look at the list of translations into Portuguese here: http://projectcamelotportal.com/translations.html .
Here you can watch the video (or download the audio), read the transcript with or without English translation, and repeat the process a few times. At first, it might be easiest to limit yourself to five-to-ten minute excerpts until you get the hang of the process.

One of the best the few interviews translated into Portuguese is that of historian Richard Dolan, a rigorous researcher and the author of two books on the US government UFO coverup. You can read the translation here:
http://projectcamelot.org/lang/pt/richard_dolan_pt.html . The original transcript is here:
http://projectcamelot.org/lang/en/richard_dolan_awake_and_aware_en.html .
You can find links to the video, audio and transcript here: http://projectcamelot.org/los_angeles_19-20_september_2009.html # Richard_Dolan .

Some of my favorites are the interviews with Jim Humble, Bob Dean, Brian O'Leary and Wade Frazier, Peter Levenda, George Lo Buono, etc, etc.. Each visitor will have his or her preferences, but it takes a while to find your way around a site as large and rich as this. Not all videos have transcripts, but you can take a look at the transcript page to find those that do and then look for the original interviews on video.

Bon voyage!

Hear this post as a podcast:

Aúdio, Vídeo, Transcrições - E Muita Polêmica

Eis um site que tem vídeo para download, aúdio para colocar no seu celular, entrevistas e linguagem coloquial do dia-a-dia e em alguns casos até uma tradução para português (e várias outras línguas também). Mas é um site para além de polêmico e certamente único no mundo. Diferentemente da Voz da América, Speak Up, CNN, e até Democracy Now!, neste caso tem gente que não vai gostar. Mas quem gosta, ama. Trata-se de http://www.projectcamelot.org/, da cinegrafista americana Kerry Cassidy e o consultor de empresas britânico Bill Ryan. Sou fã de carteirinha do Camelot, e posso dizer que ele mudou minha visão do mundo em muitos aspectos. Se você se interessar, seu interesse vai te motivar a tentar entender tudo, e como sabemos, a motivação e quase tudo na área de aprendizado de línguas.

O propósito do Camelot é de levar ao conhecimento público informações de pessoas envolvidas em projetos secretos do governo (geralmente americano), os chamados whistleblowers, a casuística ufológica, pessoas que tiveram contato com alienígenas ou tem informações sobre suas atividades e o envolvimento deles conosco ao longo da história, o envolvimento nazista no governo americano e mundialmente na pós-guerra, o chamado "governo secreto" dos bastidores e os planos dele para nós, possíveis mudanças planetárias, 2012 e depois, a energia livre, uma cura para câncer e AIDS que realmente funciona e que a indústria farmacêutica quer suprimir - ou você se intriga com esta temática ou não. A lista de temas é muito, muito abrangente, mas evidentemente, há quem não aprecie.

Se você resolver se aventurar neste mundo alucinante, um bom lugar para começar é "The Big Picture" , um resumo da cosmovisão de Camelot: http://projectcamelot.org/lang/pt/the_big_picture.html. Você pode ler o original inglês aqui: http://projectcamelot.org/big_picture.html. Eu recomendaria ler o original primeiro em Lingro, a versão brasileira depois se for necessário, e o inglês uma segunda vez como revisão do conteúdo e vocabulário.

Dependendo do seu nível de inglês, você pode querer lançar mão da tradução para português ou não. Se você acha isso útil, veja a lista de traduções para português aqui: http://projectcamelotportal.com/translations.html.
Aí você pode ver e escutar o vídeo (ou baixar o aúdio), ler a transcrição inglesa com ou sem a tradução, e assistir mais algumas vezes. No começo, talvez seja mais fácil se limitar a trechos de cinco até dez minutos para se acostumar ao processo.

Uma boa entrevista entre as poucas traduzidas para português é com o historiador Richard Dolan, pesquisador rigoroso e autor de dois livros sobre a supressão de dados sobre UFOs por parte do governo americano. Você pode ler a tradução aqui:
http://projectcamelot.org/lang/pt/richard_dolan_pt.html. A transcrição original se encontra aqui:
http://projectcamelot.org/lang/en/richard_dolan_awake_and_aware_en.html.
Você encontra links para vídeo, aúdio e a transcrição aqui: http://projectcamelot.org/los_angeles_19-20_september_2009.html#Richard_Dolan.

Alguns favoritos meus são as duas entrevistas do Jim Humble, Bob Dean, Brian O´Leary e Wade Frazier, Peter Levenda, George Lo Buono, etc, etc. Cada visitante terá suas preferências, mas demora um pouco para se ambientar num site tão amplo e rico como este. Nem todos os vídeos tem transcrições, mas você pode olhar na página de transcrições (transcripts) para encontrar aqueles que tem e depois procurar as entrevistas originais em vídeo.

Boa viagem!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

OK! Duas letras bem versáteis

Além da Coca Cola, talvez a expressão norteamericana mais espalhada pelo mundo aí fora são as duas letras OK, foneticamente /ou KEY/. Aqui no Brasil já ouvi /oh KAH/, uma versão (des)naturalizada. Existem várias teorias sobre sua origem, mas a mais aceita remete-se à terceira década do século 19 e às redações dos jornais de Boston. A história completa você pode ler en Word myths: debunking linguistic urban legends por David Wilton no Google Books. Nos anos 1830, redatores de jornais brincavam de colocar abreviações erradas de expressões comuns nos seus textos: um exemplo era all right = oll wright (sem significado mas com a mesma pronúncia) e a abreviação que saiu era, claro, o.w. A abreviação OK similarmente vem de all correct = oll korrect = OK. Como explica Wilton, OK provavelmente teria desaparecido do mesmo jeito que o.w. não fossem as eleições presidenciais americanas de 1840. Aproveitando o embalo de OK, que já entrara em circulação geral, formou-se em Nova Iorque em 1840 o OK Club. Acontece que o candidado democrata para a presidência nesse ano era Martin van Buren, que nasceu no vilarejo de Kinderhook, estado de Nova Iorque. Daí o apelido dele, Old Kinderhook, O (Bom) Velho Kinderhook, que por sua vez virou OK. Os iniciais OK foram muito usados durante a campanha de van Buren em comícios, panfletos e convenções no país inteiro e consagraram a expressão dentro da fala americana, como relata o autor. E deu no que deu, OK por tudo quanto é lado e em tudo quanto é língua.

Em inglês, OK pode ser usado de vários jeitos. Usamos OK por si só como uma afirmação quando concordamos com alguma coisa ou em fazer alguma coisa. Por exemplo: Billy, clean your room. Billy, limpe seu quarto. E a resposta dele é OK, ou seja, tudo bem, eu faço.

Como pergunta, OK significa: Tem problema? Por exemplo: I'm going out for a few minutes. OK? Vou sair por alguns minutos. Tem problema? Como se trata de uma pergunta com resposta sim ou não, a voz sobe no final da frase.

Se você não tem nada contra uma proposta, você pode dizer That's OK with me, equivalente a That's fine with me. = Para mim, tudo bem, não tenho nada a opor. A: Let's eat out tomorrow. I'm tired today. B: That's OK with me. A: Vamos jantar fora amanhã. Estou cansada hoje. B: Para mim, tudo bem. Is that OK with you? Você aprova?

I'm OK = Estou bem, não estou machucado. He had an accident, but now he's OK. Ele teve um acidente mas agora está bem.

I'm OK with that = Eu posso aceitar isso. Bem parecido com That's OK with me.

That's OK = Não tem problema. A: The post office has just closed. We can´t mail the letters today. B: That's OK. We can mail them tomorrow. A: O correio acabou de fechar! B: Sem problema. Podemos mandá-las amanhã. Também podemos dizer It's OK/ not OK to ..... para mostrar o que é ou não é aceitável. Não faz mal levantar tarde no domingo. It's OK to get up late on Sunday.

OK também pode servir como um adjetivo, geralmente depois do verbo mas às vezes antes de um substantivo. OK como adjetivo significa nem muito bom nem muito ruim; regular. A: How was the movie? B: Oh, it was OK. A:Just OK? B: Yeah, it was nothing special. Como foi o filme? Regular. Só regular? Só, não foi nada demais. Mas quando a intonação sobe, mostra que alguma coisa não foi tão ruim como esperava. How was the class? Believe it or not, it was OK. Como foi a aula? Acredite ou não, não foi tão ruim assim. Mais raramente, podemos dizer It was an OK movie. She is an OK teacher. Foi um filme regular, ou foi melhor do que esperava. Ela é uma professora regular ou ela não é uma professora tão péssima assim.

OK é também um verbo, por incrível que possa aparecer. To OK something (e é também possível escrever OK como okay ou às vezes okeh) significa aprovar. Como OK só tem duas letras, é muito usada em manchetes de jornal: Prexy OKs Pact = Presidente aprova acordo.

É importante distinguir entre OK e That's right. OK mostra que alguém concorda. That's right ou simplesmente Right = Está certo. Do you live in Goiânia? That's OK não faz sentido aqui como resposta. A resposta tinha que ser That's right. OK não tem mais o significado original de "oll korrect."

Em inglês vivemos verbando substantivos e substantivando verbos, e OK não foge da regra. Uma OK á uma aprovação. We need the boss's OK on this proposal. Precisamos da aprovação do chefe para esta proposta.

OK?

domingo, 1 de agosto de 2010

Como vai você?

Existem muitas maneiras de começar uma conversa com alguém que você já conhece. A mais comum é: How are you? que seria equivalente a Como vai? Se é você que está iniciando a conversa, o êmfase fica em are: /haw 'ar yə/. Na resposta, o interlocutor emfatiza you: /haw ər 'yu/ Mas há bem mais opções, como por exemplo: How's it going? /hawzit 'go in/ What's up?, What's happening? /wəts hæpnən/ How are you doing? / haw yə 'duin/. A resposta da praxe é Fine, thanks: Bem, obrigado, mas variações existem para todos os estados de ânimo.

Do lado positivo:

Great! ou Doin' great! Wonderful! Maravilhoso! Couldn't be better: Não poderia ser melhor.

Um pouco menos extasiado: Can't complain = Não posso reclamar. Pretty good = Bastante bem. Not too bad = Não muito ruim. Fair to middlin' : Mais ou menos. All right, I guess. Bem, penso eu. OK, I guess. Bem, mas não tenho muita certeza disso. Com a intonação para cima no fim da frase, essas respostas podem ser bem mais alto astral.

Mal: Not too good - Not so good - Not so hot = não muito bem.

Bem mal: Terrible! Horrível. Don't ask! Nem pergunte.

Se você quiser alguma informação adicional, pode perguntar: Oh, really? ou Oh, yeah?

Para perguntar sobre o estado de quem te perguntou, a forma mais corriqueira é How about you? ou mais familiarmente, How about yourself? Manuais de inglês muitas vezes incluem a expressão And you? mas nunca ouvi ninguém fora do contexto de inglês como língua extrangeira perguntar assim.

Uma conversinha típica correria desta maneira:

A: How are you? How's it going?

B: Fine, thanks. How about you?

A: Oh, fair to middlin'.

Para variar um pouco, você pode perguntar sobre as novidades.

What's new? Quais são as novidades? What's happening? - What's up? O que está acontecendo? ou no sudoeste dos Estados Unidos, em tom de brincadeira: Que pasa?

As respostas mais ouvidas são Not too much, Not a whole lot, ou Nothing much: Não muito. Se você tiver alguma notícia, também pode dá-la como resposta e o locutor reagirá à altura:

A:What's happening?

B: Not a whole lot. What's new with you?

A: Not too much.

A:What's new?

B:I got a new job = Recebi um novo emprego.

A: That's great! = Que bom!

Se a notícia for ruim:

A: Hey, what's up?

B: I just got fired. (Acabei de ser demitido).

A: Oh, that's too bad - I'm sorry to hear that - What a shame! - Todos significam mais ou menos Que pena!

Muitas vezes os dois tipos de perguntas se misturam:

A: Hey, how are you doing?

B: Terrible?

A: Oh, yeah? What happened?

B: I lost my job.

A: Wow, I'm sorry to hear that.

É importante frisar que How are you doing? é bem diferente de How do you do?, uma fórmula usada somente na hora de alguém se apresentar para um desconhecido, do mesmo jeito que Nice to meet you: A:Jane, this is Henry. B: How do you do, Jane? C: Nice to meet you, Henry. How are you doing?, no entanto, é usado para comprimentar alguém que já conhecemos.

So how are you doing? Me mande um comentário!









sábado, 24 de julho de 2010

Speak Up não morreu!

Algum tempo atrás, eu escrevi uma espécie de necrologia pelo site http://www.speakup.com.br/, que aparentemente tinha said do ar, e deixei de pensar nisso. Hoje me lembrei de dar uma olhada nesse URL, e aí estava um site, um pouco mais simples do que em 2008, mas com alguns artigos interessantes, aúdio, e explicações. Evidentemente só tem acesso a vídeos e outros recursos premium os assinantes da revista, que sempre prestou relevantes serviços a quem se dedica ao estudo ou ensino do inglês no Brasil. Um ponto saliente deste site é a possibilidade de ouvir várias variedades de inglês. Realmente, quem se especializou no sotaque americano, por exemplo, precisa ampliar seus horizontes hoje em dia para o sotaque britânico e o som dos muitos "New Englishes" que estão proliferando em lugares como Singapura, Filipinas e Índia. Um extra bem interessante são os worksheets que acompanham os artigos que aparecem na revista. São prioritariamente para uso em sala de aula, mas tem exercícios que o leitor solitário também pode aproveitar.

Bem vindo de volta, speakup.com.br!

domingo, 11 de julho de 2010

Fora da Copa. Que decepção! What a disappointment!

Uma decepção é um disappointment. O presidente foi uma grande decepção para todos - The president was a great disappointment to everyone. Ela ficou muito decepcionada com o concerto. She was very disappointed in the concert. O filme decepcionou. The film was disappointing. Fiquei decepcionado. I was disappointed.

A palavra deception existe em inglês, mas significa engano ou enganação. Vem do verbo to deceive, enganar.
Esse político corrupto enganou os eleitores. That corrupt politician deceived the voters. Aquele comercial foi muito enganoso. That commercial was very deceptive. Eles só detectaram a enganação dele mais tarde. They only discovered his deception later.

Desta forma, o que aconteceu na África do Sul não foi uma deception, mas foi uma verdadeira disappointment.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Democracy Now! Ideal para quem curte um jornal

Democracy Now! (a democracia agora!) não é só uma bela idéia - é o melhor telejornal americano. O programa não tem patrocinadores nem apoio do governo, e é afiliado a uma rede de emissoras de rádio não-comerciais e independentes, a rede Pacifica (http://www.pacifica.org/). Sem pressões políticas ou financeiras, a apresentadora, Amy Goodman, pode se debruçar sobre temas praticamente proíbidos na mídia corporativa. Como é acessível no Internet e vem com transcritos, o programa pode se tornar uma valiosa ferramenta para melhorar sua compreensão aural. Se sua conexão não é tão veloz assim, existe a possibilidade de ouvir só o aúdio do programa.



Eu recomendaria este material sobretudo para quem seja intermediário ou avançado em inglês. Como o programa é diário, sempre tem temas atuais à disposição e conta com um arquivo extenso de telejornais passados. Você pode usar a caixa de busca para encontrar algum tema do seu interesse. As colunas semanais da Amy, com aúdio, também valem uma olhada e escutada.



Entrando no site http://www.democracynow.org/, você se depara com o último programa transmitido. Você pode assistir o programa inteiro ou focar-se num dos segmentos. Recomendo este procedimento para tirar o máximo proveito de qualquer material autêntico com transcritos. É ou que eu faço com o material de Deutsche Welle para tentar aprimorar meu alemão.



1. Escute ou assiste o segmento escolhido sem o texto, de preferência mais de uma vez. Isto vai te dar uma idéia sobre o conteúdo geral e te mostra o que você precisa focar nos próximos passos. Também te dá uma noção do que você entende no seu estágio atual de conhecimento.



2. Leia o transcrito dentro do Lingro.com. Desse jeito você passa a entender o conteúdo todo, ou quase todo. O novo vocabulário fica à sua disposição dentro do Lingro para uma revisada posterior. Para acumular vocabulário para revisão posterior, é essencial que você se cadastre gratuitamente no Lingro e não saia do sistema antes de ler e clicar.



3. Ouça o segmento e leia o transcrito ao mesmo tempo. Isso vai te familiarizar com as diferenças, às vezes grandes, entre o inglês escrito e falado. Com certeza vai se surpreender com pelo menos algumas dessas diferenças.



4. Ouça/assista o segmento de novo, sem o transcrito. Você vai notar que desta vez, está entendendo, se não 100 percento, pelo menos muitíssimo mais do que entendeu no começo. Você também está gravando o vocabulário em contexto.



5. Passados alguns dias, volte ao segmento para ver como sua compreensão aural melhorou.



Tem bem poucos programas assim e quando existe o transcrito, seria uma pena perder a possibilidade de melhorar sua compreensão e ao mesmo tempo abrir um poucos os horizontes.

E! A letra mais silenciosa do inglês!

Pois.... é! A letra e quase nunca se pronuncia no fim de uma palavra. Vamos ver alguns exemplos: home /houm/, Joe /djou/, nice /nays/, place /pleys/, come /kəm/, e office /'aw fəs/. Entre as únicas exceções são as palavras recipe /'rɛ sɪ pi/ = receita, e resume, uma importação francesa que às vezes se escreve resumé = currículo vitae /'rɛ zu me/. Quando se tem duas vogais consecutivas no final da palavra, se pronuncia a combinação como uma vogal só, e essa regra também vale quando se trata de duas letras diferentes juntas: see /siy/, pea /piy/, employee /ɛm 'ploy iy/, sea /siy/ pie /pay/, Joe /djow/.

Se o e no final é quase sempre mudo, é lógico perguntar: para que serve? Quando o e vem depois de uma c, serve para mudar o som do c de /k/ para /s/. Isso acontece no caso de office. Sem o e no final, a pronúncia desta palavra seria bem diferente: /aw fɪk/, que não é o que pretendíamos. Tem muitos exemplos desse efeito: face /feys/, ice /ays/, romance / rou 'mæns/. Um complicador neste contexto é o fato que algumas destas palavras terminando em e mudo foram importadas para português e a pronúncia ficou de certa forma entre as duas línguas, mas sempre com aquele e final em evidência: pense em performance, por exemplo. A versão brasileira enfatiza a segunda sílaba como a original inglesa sem o devido acento, diga-se de passagem, mas não deixa de pronunciar o e final, criando uma espécie de híbrido. Seria até lógico assumir que a pronúncia tupiniquim desta palavra tão conhecida é igual à original, mas não é, porque a única função daquele e no final é de mudar o som de /k/ para /s/.

Mas qual é a função do e final em Kate ou store, por exemplo? Nesses casos, o e serve para mudar o valor da vogal que vem antes da consoante. Por exemplo: se não tivesse aquele e final em Kate, o som da vogal seria /æ/ , o mesmo som de cat. O e no final muda o som da vogal anterior para um som longo. Os sons longos de vogais são sempre os seus nomes. O nome da letra a se pronuncia /ey/. Com aquele e depois da consoante (a bem da verdade, qualquer vogal faria o mesmo efeito), mudamos o som da vogal anterior para seu nome, e temos /keyt/. O t também é mudo. (Você começa a fazer o som mas segura todo o ar.) Vamos ver mais alguns exemplos:

cut /kət/ cute /kyuwt/
pet /pɛt/ Pete /piyt/
spit /spɪt/ spite /spayt/
tot /tat/ tote /towt/.

O acréscimo de sufixos ou consoantes não altera esse quadro. Por exemplo, homeless continua com o primeiro e mudo: /'houm ləs/, Charles /tcharlz/, namely /'neym li/, believes (bə 'liyvz).

Um caso à parte é -ed. O e nesta terminação para passados e particípios passados regulares desaparece quando não há um som de /t/ ou /d/ no final do verbo. Exemplos: kick - kicked /kik/ - /kikt/, play - played /pley/ - /pleyd/, carry - carried /'ker id/. Quando tem /t/ ou /d/ no final do verbo original, no entanto, o e se pronuncia: create - created /kriy 'eyt/ - /kriy 'ey dəd/, post - posted /powst/ /'pows təd/.

Como o inglês, diferentemente do português, não dispõe de acentos para mostrar variação na pronúncia de vogais, o uso do e final é um indicador importante do jeito que temos que falar uma determinda vogal. É útil sim, mas ... não se pronuncia!

World Cup Roundup

Enquanto estamos em clima de Copa do Mundo, que tal mais algumas lucubrações sobre a paixão nacional ( ou uma das paixões nacionais)?

Quem torce por um time de futebol, ou qualquer time, é fan, que vem de fanatic = fanático. O verbo, torcer é to root: Eu torço pelo Brasil. I root for Brazil ou I am a Brazil fan. Torcida é rooting section ou cheering section. Por quem você está torcendo? Who are you rooting for?
Quando um time vence o outro, usamos beat. O Brasil venceu Chile 3-0. Brazil beat Chile 3 t0 zero. Zero tem várias versões. Em Inglaterra, é nil. Brazil beat Chile 3 - nil. Nos Estados Unidos, podemos dizer three to zero, three to nothing ou three-zip. Quando usamos "vencer" sozinho, ou com "o jogo", no sentido de ganhar, o verbo é to win. O Brasil ganhou (ou venceu) três a zero. Brazil won (the game), three-zip.

Um jogo amistoso é um friendly em Inglaterra, mas para os americanos, trata-se de um exhibition game. O goleiro, ou goalkeeper, é normalmente o keeper em Inglaterra, mas nos States, ele é o goalie.

Oitavos de final = the last sixteen. Quartos de final: quarter-finals. Semi-finais = semi-finals. Final = final (FAY- nl). O campeão é the champion, mas o vice é o runner-up. Vuvuzela não tem tradução: tomara que essa moda não pegue aqui no Brasil.

Football x Soccer

Enquanto ainda tivermos um pouco da Copa do Mundo (ou World Cup) pela frente, o assunto no blog não podia deixar de ser futeból (ou football). Realmente esse é um bom ponto de partida, porque em inglês, o esporte-rei tem dois nomes correntes: football e soccer. Quem fala francês vai saber que a famosa FIFA é nada menos do que la Féderation International de Football Association , uma combinação de inglês e francês. O futeból em inglês é, na realidade, association football. Segundo a Wikipédia em inglês:


The rules of football were codified in England by the Football Association in 1863, and the name association football was coined to distinguish the game from the other forms of football played at the time, specifically rugby football. The term soccer originated in England, first appearing in the 1880s as an Oxford "-er" abbreviation of the word "association",[5] often credited to former England captain Charles Wreford-Brown.[6]

Ou seja: as regras do football foram codificadas na Inglaterra pela Associação de Football in 1863 e o nome association football foi cunhado para distinguir o jogo de outras formas mais velhas de football jogadas naquela época, especificamente o football rugby. O termo soccer originou na Inglaterra, aparecendo em Oxford nos anos 80 do século 19 como uma abreviação tipo "-er" de Oxford da palavra association, frequentemente creditado ao ex-capitão da seleção inglesa Charles Wreford-Brown.

Essas abreviações "-er" continuam até os dias de hoje na Inglaterra. Daí, o apelido do carro Rolls-Royce é "Roller", por exemplo, rugby ráguebi é "rugger", e às vezes football é "footer" - mas, que eu saiba, só na Inglaterra. Nunca ouvi um americano nos Estados Unidos usando essas expressões.

Soccer, então, é um abreviação do fim do século 19 da "association" de Association Football. Extraiu-se o "soc" e acrescentou "cer", dando "soccer". Sock também significa dar um soco ou dar uma pancada: socker com k em vez de c seria quem dá pancadas, e um time de futebol de salão, os San Diego Sockers, tirou proveito da homofonia, e virou o time que dá pancadas no futebol.

A palavra football cria uma certa confusão nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, onde outros jogos também levam esse nome. É por isso que o futebol é conhecido como soccer nesses paises.

Então a rivalidade entre o football e o soccer é só aparente. Football x Soccer é um empate (a tie).

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Férias e feriados

Já chegou a época de férias nos Estados Unidos e Europa. Nos Estados Unidos, o começo não-oficial do verão é o fim-de-semana prolongado de Memorial Day, que sempre cai na última segunda-feira de maio. As crianças saem da escola e as famílas pegam a estrada para visitar aquele parente distante (nos dois sentidos da palavra), fazer campismo, ou até conhecer algum parque temático. Na Américo do Norte, férias são vacation. Quando as escolas entram em recesso, é o começo da summer vacation, um período de três meses na maioria dos casos. Quando os Estados Unidos eram um pais altamente agrícola, os pais não dispensavam a ajuda do prole na hora da colheita no verão. Daí este período compridíssimo, mais do que suficiente para os alunos esquecerem tudo quanto aprenderam no ano letivo anterior. É mantido ainda apesar do número reduzido de pessoas atualmente envolvidas diretamente na agricultura nos EU (por volta de um por cento da população ou até menos hoje em dia). Tendo mais de 16 anos, os alunos podem trabalhar no período das férias ou então se envolver em algum tipo de atividade, como acampamentos ou a escola de verão, ou summer school. Ou ficam em casa jogando vídeo-games, levantando tarde, desfilando nos shoppings, etc.

Na Inglaterra, vacation é só usada para as férias escolares. Em outros casos, como férias do trabalho, os britânicos dizem holidays. Nos Estados Unidos, em férias é on vacation. Em Inglaterra, é on holiday. I'm on vacation (US) = I'm on holiday (GB).

Dos dois lados do Océano Atlântico, um feriado é a holiday, que vem da expressão "holy day", que é, ao pé da letra, dia santo. Um holiday que se aproxima é o famoso Independence Day no dia 4 de julho ou Fourth of July. Este nome é um pouco fora do comum: uma data qualquer estaria expressa na forma mês/número ordinal = July 4th.

Para quem vai tirar férias: Have a great vacation!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frases feitas em inglês: Onde aprendé-las

Ultimamente encontrei dois sites sobre frases ou expressões fixas que valem uma pesquisada. Tem um montão de livros e sites sobre gramática e tem dicionários de todos os tipos, mas frases fixas ou nem tanto são o espinho dorsal da língua falada, são de uma importância extrema para quem está iniciando a aprendizagem de uma língua estrangeira, e estão bastante negligenciadas em termos de material didática. Uma exceção no mundo editorial brasileiro que prova essa regra é a série Como dizer tudo em... do americano Ron Martinez. Aqui você encontra frases e fórmulas de grande utilidade para praticamente qualquer assunto da vida, e nada de provérbios do século 19 que ninguém usa hoje em dia.


Dois sites, de maneiras diferentes, se propõem preencher esta brecha na Internet. O primeiro deles, http://www.tatoeba.com/, te permite colocar uma expressão numa língua para ver como ficaria noutra. É um site relativamente novo, em versão beta, mais já tem uma variedade interessante de frases para quem está planejando uma viagem, vai enfrentar uma situação social e precisa de algumas frases fixas, ou apenas quer matar sua curiosidade a respeito de um determinado tema. O site vai fornecer a pronúncia das frases solicitadas na voz de nativos, mas esse recurso ainda está em fase de implantação.



De português para inglês, coloquei várias expressões do nosso dia-a-dia, como "Se Deus quiser", " Saia da frente", "cara de pau", sem resultado. O site é mantido e desenvolvido por voluntários, afinal de contas, e está em fase de expansão, então querer esse nível de detalhe agora é realmente pedir demais. Outras expressões mais simples, no entanto, produziram vários exemplos. Isso pode ser interessante para alguém tentando compreender as diferenças entre as duas línguas. "Por favor" retornou várias frases com please; "Desculpe" deu algumas frases com excuse me, apologize, e I'm sorry, o que mostra que geralmente uma simples tradução ao pé da letra não funciona numa língua estrangeira.



Para ver o outro lado da moeda, coloquei algumas expressões inglesas para ver o que dariam em português. Infelizmente, várias frases fixas muito correntes não deram em nada. Consegui alguns resultados por Hi, What's new?, mas o corriqueirísimo How about...? para sugestões retornou nenhuma frase.



Para concluir, tatoeba.org tem muito potencial, e com certeza com a paciente contribuição dos usuários vai virar uma ferramente potente para o brasileiro que quer aprimorar seu inglês, mas é muito cedo ainda.



Outro site potencialmente mais útil para quem se interessa por frases características do inglês é http://www.phrasemix.com/. O bom do site é que aqui se trata de frases realmente usadas no dia-a-dia; são coisas que eu próprio digo ou diria sem hesitação. O dono do site, Aaron, apresenta uma frase para o leitor decorar e logo dá uma explicação em inglês simples. Aaron apresenta uma frase nova por dia, e é possível assinar um resumo semanal com todas as frases da semana mais material adicional.

Para ver uma frase em mais contextos, é só colocá-la na caixa Google e já tem centenas de exemplos. Peguei a frase "This one's supposed to be good", postagem do dia 23 de maio, 2010, e o Google retornou 714 incidências. Tem de tudo, blogs, sites mais convencionais, uma infinidade de contextos. Com cada exemplo, o significado fica mais clara e a frase se grava melhor na memória.

Um bom pedido, então, numa área que nem sempre recebe a atenção que merece de alunos ou professores.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Use música pop para turbinar seu inglês (www.lyricstraining.com)

Eis um site para todo mundo que adora ouvir música em inglês e gostaria de combinar esse interesse com o aprendizado de vocabulário do dia-a-dia. A dica foi do Benny Lewis, um poliglota e trota-mundos irlandês que mantém um site sobre suas experiências com muitíssimas dicas (que ele chama de hacks) para aprender uma língua (ele já fala 7!) em tempo recorde: http://www.fluentin3months.com/.

No http://www.lyricstraining.com/, você escolhe sua música baseado na dificuldade dela (o site oferece easy, medium e hard). Aí, você vê o clipe, ouve a música, e escolhe um jogo em que você tem que preencher poucas ou muitas palavras que estão faltando na letra mostrada na tela YouTube. Se você precisa de tempo para pensar, a música para e te espera. Se errar, logo a seguir você vê a resposta certa; se apenas quiser ver as legendas, pode apertar a tecla Give up! (Desistir), o jogo será desabilitado, e as legendas rolarão normalmente.

Evidentemente, trata-se de música pop contemporânea. Apreciadores de Frank Sinatra, música country, jazz, e outras modalidades mais vão ter que esperar um pouco mais para aprender com seus ídolos. Mas encontrei pelo menos uma música que eu costumava usar com meus alunos no laboratório de línguas quando estava começando a dar aulas de inglês como segunda língua nos anos 70, numa versão com várias cantantes, incluindo aquela que tornou a música famosa, Carol King. A música se chama You´ve Got A Friend e a recomendo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Como pronunciar (ou não pronunciar) o "t"

O som do /t/ é um pouco mais complicado do que parece. Por começo de conversa, o jeito de articular depende da posição do som na palavra ou na frase. Quando o som começa uma sílaba, o ar que armazenamos atrás da ponta da língua tocando os dentes da frente superiores é solto. Eis alguns exemplos: touch, terrible, tiny, tooth. Enquanto você pronuncia essas palavras, coloque uma mão (qualquer uma) na frente da boca, e você sentirá um soprinho de ar, não muito forte, mas dá para sentir.
No começo de uma sílaba mas no meio de outras consoantes, o sopro é mais fraco, em palavras como try, bring, from. O sopro está lá, mas é fraquinho, fraquinho.

Entre sons vogais o /t/ quase vira um /d/ (no inglês americano). Com certeza isso é bastante desconcertante para quem lê a letra (ou até duas letras) t e espera um /t/ como no nosso primeiro exemplo, mas aí está. Alguns exemplos: matter, sitting, hitter, lighter, kitty. O som lembra um /d/, mas é bem mais rápido do que um /d/ comum. É por isso que podemos distinguir writing (escrevendo) e riding (montando). No primeiro exemplo, o /d/ é fugaz, quase não existe; no segundo, seguramos o som por mais um pouco. A diferença é pequena, mas é clara.

O /t/ após um /n/ às vezes vira um /d/ quase fantasma, às vezes some de vez. Alguns exemplos são winter, (inverno), que na boca de um norteamericano soa bem próximo de "winner" (ganhador), e dentist, cujo /t/ interior pode muito bem desaparecer de vez. Muitos americanos não ouvem este som. Eu me lembro que uma vez, quando morava em Texas, vi um consultório odontológico com a placa "Dr. Fulano de Tal" (em inglês Dr. So-and-So), family denistry". Nem o Dr. So-and-So nem o pintor percebeu o erro, bastante crasso, porque é assim que muita gente pronuncia a palavra, totalmente sem o som de /d/, e muito menos o /t/. A forma correta seria "dentistry" odontologia, de dentist. Existem muitos exemplos desta transformação: twenty, seventy, ninety, wanted, planting e por aí vai.

Finalmente, vale a pena falar sobre o /t/ em posição final. Em português, a tendência quase irresistível é de palatizar este /t/ que vira tchi: Rute, mate, etc etc. Resista esta tentação em inglês! Em inglês você começa a pronunciar o /t/, mas não termina. Em pronunciando not por exemplo, você segura o ar de /t/ atrás da língua, mas não o solta - o ar fica retido na sua boca. Você passa diretamente para o próximo som.

sábado, 20 de março de 2010

Aúdio Avançado - Usando npr.org

Neste blog e na vida real, vivo recomendando o site www.voanews.com/specialenglish para quem quer aprimorar sua capacidade de entender inglês falado e melhorar seu vocabulário. E é evidente, se você interagir com Special English 30 minutos por alguns meses, vai se espantar com o tanto que você melhorou. Mas às vezes você quer alguma coisa diferente ou (e espero que isso aconteça) você acha que Special English já deu o que tinha para dar e você quer alguma coisa realmente desafiante, do tipo falante nativo para falante nativo.

Um site que preenche esses requisitos é npr.org. NPR é National Public Radio, uma rede de centenas de estações de rádio que apresenta um grade de programação sobre os assuntos mais variados. E oferece podcasts da rede e também de programas dos filiais na Califórnia, Ohio, Oregon, etc. Você pode utilizar este acervo extraordinário para dar um salto no seu inglês.

Primeiro, você abre http://www.npr.org/. Chegando aí, você vai ver uma caixinha no canto esquerdo superior denominado "Search". Nesta caixinha, você escreve transcriptos (textos de programas) e clica. Abre uma página com dezenas de programas que vem acompanhados de textos. Você clica no título e logo vem o texto. Em cima do texto, há um botão para ouvir o programa e isso serve perfeitamente se o que você quer fazer é ouvir o programa na velocidade original. Você lê e ouve ao mesmo tempo, e assim se acostuma com o fluxo normal do inglês americano falado.

No entanto, se você acha tudo isso rápido demais, o que é perfeitamente normal se você nunca foi exposto a esse tipo de material, tem uma alternativa. Em vez de clicar em "Listen to the story", você clica na opção "Download", diretamente à direita do "Listen to the story". Vai ter que esperar alguns momentos, mas o programa que você escolheu vai abrir em Windows Media Player. Uma vez aberto o programa, é só escolher "Aprimoramentos" no menu lá em cima da tela e clicar em Configurações de Velocidade de Reprodução" para baixar a velocidade do programa. Você pode mover o indicador até 0.5 para reduzir a velocidade de reprodução pela metade. Se comparar o original com a velocidade reduzida, a diferença é impressionante.

Para quem nunca tentou entender inglês não simplificado, recomendo que você leia o texto primeiro. Eu sugeririra que você abrisse o texto dentro do site http://www.lingro.org/, sobre o qual já falei anteriormente, para poder adicionar as novas palavras ao seu vocabulário global. Não se desespere se não consegue entender tudo! O importante no começo é pegar a idéia geral do segmento.

Sugestões de uso para esse site: 1. Leia o texto (de preferência em lingro) para entender a idéia geral e as novas palavras que são importantes ou que você achar interessantes. 2. Ouça o programa em velocidade reduzida, algumas vezes se for o caso. Vai ver que com cada escuta, você está compreendendo mais. 3. Ouça e leia ao mesmo tempo, aumentando a velocidade de reprodução. 4. Faça a tentativa de ouvir o programa na velocidade original sem o texto.

Se você persistir com este procedimento (e garanto que cada vez que você fizer ficará mais fácil - persistência é a chave) vai experimentar um salto qualitativo na sua capacidade de entender inglês falado.